Xuxa lança XSPB 14 mesmo após inseguranças: “não gosto da minha voz”
Apresentadora conta o que mudou na geração atual de crianças e revela sua maior dificuldade durante as gravações

Para celebrar seus 62 anos, Xuxa Meneghel preparou um presente especial para os fãs: o lançamento do aguardado “Xuxa Só Para Baixinhos 14” (“XSPB 14”). O novo trabalho da Rainha dos Baixinhos, com o tema “Cores”, foi lançado nesta quinta-feira (27).
Disponível no Youtube e plataformas digitais, o projeto vem após 9 anos do último lançamento, o “XSPB 13”, em 2016, e conta com a participação especial de Angélica na música “As Cores da Amizade“.
São 13 faixas inéditas, explorando a temática das cores de forma divertida e educativa, com utilização de Inteligência Artificial para os modelos, cenários e animação. A direção é assinada pela própria Xuxa, enquanto a direção musical ficou nas mãos do namorado da estrela, Junno Andrade (que também participa da faixa “Vermelho”).
“A grande diferença do ‘XSPB 14’ é a maturidade. Aprendemos com os erros e acertos, e, desta vez, o projeto tem um olhar mais maduro em todos os sentidos. O fato de eu nunca ter usado Inteligência Artificial também é um diferencial bem grande”, analisa a apresentadora.
Em entrevista exclusiva à CLAUDIA, Xuxa explica como foram as gravações do projeto, o convite para Angélica participar e analisa o que mudou entre a geração que curtiu o “XSPB 13”, lançado em 2016, e a atual.
Entrevista exclusiva com Xuxa

CLAUDIA: Quanto tempo levou para definição do tema ‘Cores’ e realizar as gravações?
XUXA: Desde o dia que a gente fez o ‘XSPB 13’ eu sabia que o 14 seria ‘Cores’. As cores estão no mundo inteiro, na vida de todos nós e, no audiovisual, as pessoas vão entender, mesmo que não falem a mesma língua. Eu já tenho o 15 na minha cabeça, já tenho o 16, o 17, já tenho até o 20 e alguma coisa. A gente botou voz e gravou tudo se não me engano em 5 dias, e a pós-produção foi de 4 a 5 meses.
CLAUDIA: Teve algo difícil de gravar?
XUXA: Botar a voz, para mim, é sempre é um pouco difícil porque eu não gosto da minha voz. Eu acho que eu fico rouca, não curto o resultado, reclamo porque acho que não estou cantando legal… Até depois de ficar ouvindo bastante, eu me acostumar que essa é minha voz mesmo e é isso. Então acho que a minha maior dificuldade ainda é colocar a voz. Mas quando eu coloco, imagino já a roupa que eu vou botar, o cenário, já imagino tudo pronto, então isso pra mim é bem legal.
CLAUDIA: Como foi o convite para Angélica participar?
XUXA: Eu apenas a convidei, dizendo que eu tinha uma música para cantar sobre amizade e que eu não conseguia ver outra pessoa que não fosse ela. Ela já topou sem antes ouvir a música: ouvindo, ficou mais apaixonada. Ela colocou a voz em 30 minutos só, rapidamente, aquela voz doce, linda que ela tem. Falei que a gente ia fazer esse clipe em Inteligência Artificial, ela aprovou os desenhos que o Haroldo (Guimarães Neto, ilustrador) fez e, nossa, foi muito gostoso poder gravar com ela. Eu me emocionei vendo ela cantando, eu me emocionei gravando com ela, foi tudo lindo!
CLAUDIA: O que mudou no gosto das crianças entre 2016, quando saiu o XSPB 13, e 2025?
XUXA: Eu acho que muita coisa mudou porque a gente não tem mais o projeto ali, na mão da gente, não existe mais essa coisa, é tudo virtual. Então as crianças hoje em dia não conseguem mais pegar um CD, um DVD, um disco, não tem mais essa coisa física. Eles aceitam isso numa boa. Eu vejo as crianças daquela época que cresceram falando: ‘puxa vida, por que não tem o trabalho físico? A gente quer ver essa capa, a gente quer tocar, ver…’ As crianças para quem eu estou trabalhando e falando agora não querem e acho que não tem nem espaço na vida delas para um projeto físico como esse. A gente tem que aprender, né, acho que essa é a grande mudança.
CLAUDIA: Uma regravação da música “Arco-Íris” chegou a ser cogitada para os “baixinhos” que já são pais?
Xuxa: Eu já regravei ‘Arco-Íris’ no ‘Xuxa Dance’ (1996) que foi o Gringo Cardia que dirigiu. Então tem já uma nova versão, mas não agrada muito, as pessoas gostam daquela que elas ouviram lá nos anos 80 e e eu respeito, concordo e aceito.
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