Carol Ribeiro sobre o diagnóstico de esclerose múltipla: ‘Achei que fosse enlouquecer’

  Em meados de 2023, a modelo e apresentadora Carol Ribeiro, 45 anos, começou a se sentir estranha. Algo a incomodava, mas ela não entedia muito bem ao certo o que era essa inquietação. “Achei que era menopausa, mas descobri o diagnóstico de esclerose múltipla”. Carol falou pela primeira vez sobre o assunto durante a […] O post Carol Ribeiro sobre o diagnóstico de esclerose múltipla: ‘Achei que fosse enlouquecer’ apareceu primeiro em Harper's Bazaar » Moda, beleza e estilo de vida em um só site.

Apr 1, 2025 - 14:45
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Carol Ribeiro sobre o diagnóstico de esclerose múltipla: ‘Achei que fosse enlouquecer’

 

Carol Ribeiro fala sobre o diagnóstico de esclerose múltipla

Em meados de 2023, a modelo e apresentadora Carol Ribeiro, 45 anos, começou a se sentir estranha. Algo a incomodava, mas ela não entedia muito bem ao certo o que era essa inquietação. “Achei que era menopausa, mas descobri o diagnóstico de esclerose múltipla”. Carol falou pela primeira vez sobre o assunto durante a segunda edição do Body & Mind, evento da Harper’s Bazaar.

Em agosto daquele mesmo ano, Carol acordou um dia e não se sentia mais como ela mesma. Olhou para o marido, o empresário Paulo Ribeiro, com quem é casada há quase 30 anos e disse: “Algo de esquisito está acontecendo comigo, preciso ir ao médico”, comenta durante o Talk.

Durante meses, uma bateria de exames foi feita, pois a modelo acreditava piamente que estava com sintomas comuns da menopausa. “Mas, quando os médicos fizeram a checagem de hormônios, estava tudo bem. Eu achava que iria enlouquecer. Eu pensava: ‘Se isso é a menopausa, todas as mulheres vão enlouquecer, faltou muito pouco para eu passar em um psiquiatra. Foi quando veio o diagnóstico de esclerose múltipla”, pontua.

No Brasil, a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) estima que cerca de 40 mil brasileiros convivem com a doença, sendo 85% mulheres jovens, entre 18 e 30 anos. A esclerose é uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central. Por ser, autoimune, o sistema imunológico ataca células saudáveis.

Entre os sintomas mais comuns estão a fadiga, problemas de visão, problemas de equilíbrio e coordenação, distúrbios emocionais e alterações na sensibilidade. Durante o Talk, o Dr. Theo Webert explica que cada mulher é única, por isso, os sintomas precisam ser avaliados caso a caso. “Muitos sintomas não podem ser vistos em um único exame. Precisa ver quem é a pessoa, os hábitos dela e porque as alterações acontecem”, explica.
Depois do diagnóstico, a modelo começou o tratamento correto. Ela está fazendo tratamento com hormônios, com mais de 11 implantes, mas também começou a fazer terapia e exercícios físicos. “Não parece, mas sou uma pessoa muito ansiosa.  Não posso ficar parada e estou sempre trabalhando. Eu não escutava o que meu corpo pedia e precisava, pois tinha outras prioridades. Agora tenho esse cuidado, de escutar meu corpo e saber o que preciso”, pontua.
Antes do diagnóstico, Carol revela que mantinha um diário para anotar todas as oscilações de humor. “Tem dias que você chora, tem dias que você sorri e aquele diário servia para isso. Mas, depois que comecei o tratamento, eu não sinto mais nada, é como se a doença não existisse mais. Por isso, é importante olhar para dentro de você, nem que seja alguns minutinhos na hora do banho ou do almoço. Essas saídas para se escutar podem ser diferente para cada uma de nós, contudo, elas são importantes para a gente poder se encontrar”, finaliza.

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