6 Melhores parricidas da literatura

No post de hoje uma lista para lá de tenebrosa, ou não. Parricídio é o crime quando um filho mata ao pai, e na literatura há uma boa dose de exemplos dessas figuras polêmicas; neste post selecionamos 6 dos melhores parricidas da literatura, confira:1 - Édipo: Não haveria como começar a lista com algum outro exemplo que não, talvez, o maos lembrado e famoso dos parricidas, nomeador de mito e comportamentos da psicanálise, Édipo. O personagem da antiga tragédia de Sófocles não apenas desenvolve a paixão pela mãe como descobrirá que ao cabo o estranho viajante que mata em uma encruzilhada era o próprio pai. Aliás, muitos dos parricidas da literatura o são também regicidas, caso de Édipo Rei;2 - Tyrion Lannister: Uma cena marcada por certa revanche picaresca, afinal, em grande parte os leitores veem no assassinato de Tywin Lannister como um ato máximo de revolta perante às tiranias do patriarca dos Leões de Rochedo Casterly. E o assassinato vem numa cena carregada de ironia, afinal, "o anão", o filho rejeitado e perseguido mata ao pai enquanto este cagava em uma latrina;3 - Nonato: O personagem é um cabloco rude em Terra Caída, de José Potyguara. Migrante do Ceará para o Acre, não só enfrenta a dureza do trabalho no seringal como a paixão por Rosinha, outra retirante e das poucas mulheres do lugar. Ambos namoram, mas quando dispensado pela noiva, Nonato vai cada vez mais sucumbindo até o momento que por engano, em uma armadilha acaba matando ao próprio pai, Zé Rufino. O castigo é-lhe imenso, não só pelo assassinato, como pelos segredos que são descobertos no ato;4 - Smerdiákov: Outro dos parricidas em um grande clássico da literatura; Ele assassina seu próprio pai envenenando-o e estrangulando-o. Embora Dmitri Karamázov seja acusado do crime, Smerdiákov mais tarde confessa a Ivan, que se atormenta com a culpa.5 - Carl: Na fantasia A Rainha Vermelha mais um príncipe levado a assassinato do pai; manipulado pela rainha Elara, Carl é um verdadeiro títere que acaba matando Tibérias, numa fantasia cuja carcaterística é justamente a intriga;6 - O dia em que matei meu pai: Outro exemplo na literatura brasileira, e nesse caso o parricídio como tema central da narrativa, o personagem-narrador do romance de Mário Sabino narra com crueza e extrema violência o ato que culmina de sua relação conflituosa com o pai;

Mar 28, 2025 - 20:52
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6 Melhores parricidas da literatura

No post de hoje uma lista para lá de tenebrosa, ou não. Parricídio é o crime quando um filho mata ao pai, e na literatura há uma boa dose de exemplos dessas figuras polêmicas; neste post selecionamos 6 dos melhores parricidas da literatura, confira:



1 - Édipo: Não haveria como começar a lista com algum outro exemplo que não, talvez, o maos lembrado e famoso dos parricidas, nomeador de mito e comportamentos da psicanálise, Édipo. O personagem da antiga tragédia de Sófocles não apenas desenvolve a paixão pela mãe como descobrirá que ao cabo o estranho viajante que mata em uma encruzilhada era o próprio pai. Aliás, muitos dos parricidas da literatura o são também regicidas, caso de Édipo Rei;

2 - Tyrion Lannister: Uma cena marcada por certa revanche picaresca, afinal, em grande parte os leitores veem no assassinato de Tywin Lannister como um ato máximo de revolta perante às tiranias do patriarca dos Leões de Rochedo Casterly. E o assassinato vem numa cena carregada de ironia, afinal, "o anão", o filho rejeitado e perseguido mata ao pai enquanto este cagava em uma latrina;

3 - Nonato: O personagem é um cabloco rude em Terra Caída, de José Potyguara. Migrante do Ceará para o Acre, não só enfrenta a dureza do trabalho no seringal como a paixão por Rosinha, outra retirante e das poucas mulheres do lugar. Ambos namoram, mas quando dispensado pela noiva, Nonato vai cada vez mais sucumbindo até o momento que por engano, em uma armadilha acaba matando ao próprio pai, Zé Rufino. O castigo é-lhe imenso, não só pelo assassinato, como pelos segredos que são descobertos no ato;

4 - Smerdiákov: Outro dos parricidas em um grande clássico da literatura; Ele assassina seu próprio pai envenenando-o e estrangulando-o. Embora Dmitri Karamázov seja acusado do crime, Smerdiákov mais tarde confessa a Ivan, que se atormenta com a culpa.

5 - Carl: Na fantasia A Rainha Vermelha mais um príncipe levado a assassinato do pai; manipulado pela rainha Elara, Carl é um verdadeiro títere que acaba matando Tibérias, numa fantasia cuja carcaterística é justamente a intriga;

6 - O dia em que matei meu pai: Outro exemplo na literatura brasileira, e nesse caso o parricídio como tema central da narrativa, o personagem-narrador do romance de Mário Sabino narra com crueza e extrema violência o ato que culmina de sua relação conflituosa com o pai;