Conheça a trilogia etérea de discos de Filipe Ret

Desde 2021, com Imaterial, Filipe Ret tem trabalhado em uma trilogia de discos a qual chama de “etérea”. Nela, o rapper carioca procura refletir sobre a espiritualidade, imerso na realidade luxuosa da fama. Os discos também representam uma guinada do artista para o trap, explorando possibilidades, como em Lume (2022), obra na qual mistura o […] The post Conheça a trilogia etérea de discos de Filipe Ret appeared first on NOIZE | Música do site à revista.

Mar 20, 2025 - 14:33
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Conheça a trilogia etérea de discos de Filipe Ret

Desde 2021, com Imaterial, Filipe Ret tem trabalhado em uma trilogia de discos a qual chama de “etérea”. Nela, o rapper carioca procura refletir sobre a espiritualidade, imerso na realidade luxuosa da fama. Os discos também representam uma guinada do artista para o trap, explorando possibilidades, como em Lume (2022), obra na qual mistura o gênero do rap norte-americano ao funk.

Nume (2024), é o último capítulo da trilogia. Registro mais pessoal da série, o trabalho possui apenas um feat e traz Ret em sua versão mais crua. O álbum chegou em disco de vinil no NRC+, nova plataforma de lançamentos do NOIZE Record Club, e está disponível para todo o público. Garanta agora um exemplar na sua coleção!

Abaixo, falamos um pouco mais sobre cada um dos discos da trilogia etérea. Entenda o contexto da obra recente de um dos maiores rappers do Brasil.

Imaterial (2021)

O primeiro trabalho da série traz seis faixas, com um caráter de EP, e feats de L7NNON, Orochi, Marcelo Falcão, WEY e MC Cacau. Um mergulho no trap, o trabalho traz reflexões sobre o foco e a determinação em meio a conquistas materiais e fama. O trabalho ganhou três discos de platina, representando 120 milhões de plays nas plataformas digitais. “A favor da fé/ Contra a religião/ Eu sou a nova era”, rima o artista em “Não Desista Agora”.


Lume (2022)

Com Anitta, Mc Poze do Rodo, MC Cabelinho e MC Hariel, Ret traz uma mistura entre o trap e o funk, dois dos gêneros mais populares no Brasil contemporâneo. Com o trabalho, o artista foi vencedor do Prêmio Multishow de Álbum do Ano e também recebeu três discos de platina. O título remete à capacidade da música em jogar luz e trazer reflexões sobre a vida: “Só vai comer a carne quem roeu o osso”, diz em “Sonho dos Cria”.


Nume (2024)

Finalizando a trilogia, o último álbum conta com um único feat, de Maru2D, trazendo Ret em sua forma mais crua, com reflexões a respeito da própria trajetória: “Ainda sou magrinho de raça/ Cria de quebrada/ Ninguém me ameaça”. O álbum, ainda imerso no trap, dialoga com outras expressões do rap, como o clássico boom bap. Na primeira semana após o lançamento, o trabalho atingiu o Top 5 do Spotify global e foi o número um no Brasil. 

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