Você deveria pensar mais em Conteúdo

Ou por que Arquitetura de Informação, estratégia de conteúdo e UX Writing podem salvar o seu produto.@ FREEPIKHoje em dia a informação é abundante e o tempo é escasso. Por isso como organizamos e apresentamos conteúdo é a principal ferramenta para o sucesso ou fracasso de qualquer produto ou serviço digital.Nesse cenário três disciplinas se tornaram fundamentais, principalmente quando aliadas — e todas envolvem conteúdo.E quando pensamos na Santíssima Trindade de algo bem comunicada, de um design que funcione bem, de experiências fluídas para as pessoas usuárias, pensamos também em Arquitetura de Informação, Estratégia de Conteúdo e UX Writing. São três disciplinas que, juntas, formam os pilares de uma experiência digital muito mais relevante.Não estou polemizando para que você ignore o design da interface (UI) ou qualquer parte gráfica. Mas estou afirmando que considerar a hierarquização do conteúdo desde o princípio do seu processo vai diminuir a quantidade de iterações, oferecer uma experiência mais refinada para o usuário desde os primeiros MVPs e, muitas vezes, até salvar o seu produto.­A Santíssima Trindade do ConteúdoA integração entre Arquitetura de Informação e UX Writing resulta em Estratégias de Conteúdo que criam produtos digitais, ao mesmo tempo, organizados e comunicativos. Se eu fosse te resumir tudo que defendo sobre essa integração nesse artigo, seria com essa frase.A Arquitetura de Informação (AI) ajuda a estruturar o conteúdo de maneira lógica e acessível, enquanto o UX Writing garante que os textos dentro desse conteúdo sejam claros ao orientar os usuários. Essa integração permite que os produtos digitais sejam projetados com uma abordagem holística, onde tanto a organização quanto a comunicação são otimizadas para melhorar a experiência do usuário.E no contexto digital, Estratégias de Conteúdo geralmente querem um público engajado por conteúdos otimizados que vão impulsionar o tráfego orgânico e melhorar a adesão e visibilidade desses produtos online.Se perdeu? Pera que eu te explico melhor!­O esqueleto do ConteúdoA Arquitetura de Informação (AI) organiza e estrutura informações de maneira que sejam facilmente acessíveis e compreensíveis. Ela envolve a categorização da informação em estruturas que façam sentido, geralmente hierárquicas — mas também pode adotar outras formas, como concêntrica ou até mesmo caótica. Papo pra outro artigo.A AI é indispensável em sistemas complexos, como bibliotecas, sistemas de gerenciamento de conteúdo e desenvolvimento web, pois ajuda a garantir que os usuários possam encontrar rapidamente o que procuram. E quando utilizada para o desenvolvimento de telas, produtos digitais e comunicações em geral, ajuda a evidenciar as informações mais importantes para escaneabilidade da pessoa usuária.Ou seja: com uma boa AI, você consegue, de forma natural, destacar o que a sua pessoa usuária precisa saber para usar o seu produto. Por si só, isso já aumenta a adesão e usabilidade do serviço, uma vez que a pessoa vai facilmente encontrar as respostas para dúvidas que possa ter sobre como navegar por um fluxo.­A mente do ConteúdoPor sua vez, a Estratégia de Conteúdo é fundamental para atrair e reter esses usuários. Ela está envolvida da criação à disseminação de conteúdo relevante, que gere valor para essa audiência. É com ela que a gente fortalece a marca e aumenta as vendas.No contexto digital, estratégias como criar um blog para o negócio, engajar o público nas redes sociais e otimizar conteúdos com SEO são essenciais para impulsionar o tráfego orgânico e melhorar a visibilidade online. E tudo isso precisa estar conectado diretamente com o que a pessoa usuária vai experienciar durante o uso de uma interface ou produto. A comunicação, mesmo em ambientes diferentes, precisa ser consistente (rimou).@ FreepikPara uma estratégia de conteúdo ser bem-sucedida, é importantíssimo entender as necessidades e interesses do público-alvo. É necessário ser inclusive, considerar amplos cenários. Isso pode ser alcançado por meio de pesquisas e análises de dados, que ajudam a identificar quais tipos de conteúdo são mais relevantes e atraentes para a audiência. Algo que vai refletir também na… Experiência do Usuário (User Experience, UX).No processo de design, o UX desempenha o papel de garantir que todos os elementos do produto, desde a interface até a funcionalidade, estejam alinhados com as necessidades e expectativas das pessoas usuárias. Isso porque quando falamos de UX, estamos concentrados em criar produtos digitais que sejam intuitivos, agradáveis e fáceis de usar, algo que envolve uma abordagem centrada no usuário, onde as decisões de design são baseadas em pesquisas e testes com usuários reais.No contexto do UX, a Arquitetura de Informação é essencial para organizar o conteúdo de maneira que os usuários possam facilmente encontrar o que procuram. Isso ajuda a reduzir a frustração e aumentar a satisfação do usuário, melhorando assim a experiência geral do produto.­Meça suas pal

Mar 18, 2025 - 11:49
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Você deveria pensar mais em Conteúdo

Ou por que Arquitetura de Informação, estratégia de conteúdo e UX Writing podem salvar o seu produto.

Peças de um jogo de formação de palavras embaralhadas sobre uma superfície de madeira escura. Algumas das peças, mais distantes das demais, formam a palavra Context, ou Contexto.
@ FREEPIK

Hoje em dia a informação é abundante e o tempo é escasso. Por isso como organizamos e apresentamos conteúdo é a principal ferramenta para o sucesso ou fracasso de qualquer produto ou serviço digital.

Nesse cenário três disciplinas se tornaram fundamentais, principalmente quando aliadas — e todas envolvem conteúdo.

E quando pensamos na Santíssima Trindade de algo bem comunicada, de um design que funcione bem, de experiências fluídas para as pessoas usuárias, pensamos também em Arquitetura de Informação, Estratégia de Conteúdo e UX Writing. São três disciplinas que, juntas, formam os pilares de uma experiência digital muito mais relevante.

Não estou polemizando para que você ignore o design da interface (UI) ou qualquer parte gráfica. Mas estou afirmando que considerar a hierarquização do conteúdo desde o princípio do seu processo vai diminuir a quantidade de iterações, oferecer uma experiência mais refinada para o usuário desde os primeiros MVPs e, muitas vezes, até salvar o seu produto.

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A Santíssima Trindade do Conteúdo

A integração entre Arquitetura de Informação e UX Writing resulta em Estratégias de Conteúdo que criam produtos digitais, ao mesmo tempo, organizados e comunicativos. Se eu fosse te resumir tudo que defendo sobre essa integração nesse artigo, seria com essa frase.

A Arquitetura de Informação (AI) ajuda a estruturar o conteúdo de maneira lógica e acessível, enquanto o UX Writing garante que os textos dentro desse conteúdo sejam claros ao orientar os usuários. Essa integração permite que os produtos digitais sejam projetados com uma abordagem holística, onde tanto a organização quanto a comunicação são otimizadas para melhorar a experiência do usuário.

E no contexto digital, Estratégias de Conteúdo geralmente querem um público engajado por conteúdos otimizados que vão impulsionar o tráfego orgânico e melhorar a adesão e visibilidade desses produtos online.

Se perdeu? Pera que eu te explico melhor!

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O esqueleto do Conteúdo

A Arquitetura de Informação (AI) organiza e estrutura informações de maneira que sejam facilmente acessíveis e compreensíveis. Ela envolve a categorização da informação em estruturas que façam sentido, geralmente hierárquicas — mas também pode adotar outras formas, como concêntrica ou até mesmo caótica. Papo pra outro artigo.

A AI é indispensável em sistemas complexos, como bibliotecas, sistemas de gerenciamento de conteúdo e desenvolvimento web, pois ajuda a garantir que os usuários possam encontrar rapidamente o que procuram. E quando utilizada para o desenvolvimento de telas, produtos digitais e comunicações em geral, ajuda a evidenciar as informações mais importantes para escaneabilidade da pessoa usuária.

Ou seja: com uma boa AI, você consegue, de forma natural, destacar o que a sua pessoa usuária precisa saber para usar o seu produto. Por si só, isso já aumenta a adesão e usabilidade do serviço, uma vez que a pessoa vai facilmente encontrar as respostas para dúvidas que possa ter sobre como navegar por um fluxo.

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A mente do Conteúdo

Por sua vez, a Estratégia de Conteúdo é fundamental para atrair e reter esses usuários. Ela está envolvida da criação à disseminação de conteúdo relevante, que gere valor para essa audiência. É com ela que a gente fortalece a marca e aumenta as vendas.

No contexto digital, estratégias como criar um blog para o negócio, engajar o público nas redes sociais e otimizar conteúdos com SEO são essenciais para impulsionar o tráfego orgânico e melhorar a visibilidade online. E tudo isso precisa estar conectado diretamente com o que a pessoa usuária vai experienciar durante o uso de uma interface ou produto. A comunicação, mesmo em ambientes diferentes, precisa ser consistente (rimou).

Pessoa escrevendo conteúdos em um protótipo de baixa fidelidade impresso, em que estão destacados quadros para as áreas de conteúdo com uma arquitetura de informação bem definida.
@ Freepik

Para uma estratégia de conteúdo ser bem-sucedida, é importantíssimo entender as necessidades e interesses do público-alvo. É necessário ser inclusive, considerar amplos cenários. Isso pode ser alcançado por meio de pesquisas e análises de dados, que ajudam a identificar quais tipos de conteúdo são mais relevantes e atraentes para a audiência. Algo que vai refletir também na… Experiência do Usuário (User Experience, UX).

No processo de design, o UX desempenha o papel de garantir que todos os elementos do produto, desde a interface até a funcionalidade, estejam alinhados com as necessidades e expectativas das pessoas usuárias. Isso porque quando falamos de UX, estamos concentrados em criar produtos digitais que sejam intuitivos, agradáveis e fáceis de usar, algo que envolve uma abordagem centrada no usuário, onde as decisões de design são baseadas em pesquisas e testes com usuários reais.

No contexto do UX, a Arquitetura de Informação é essencial para organizar o conteúdo de maneira que os usuários possam facilmente encontrar o que procuram. Isso ajuda a reduzir a frustração e aumentar a satisfação do usuário, melhorando assim a experiência geral do produto.

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Meça suas palavras

“Mas onde entra o UX Writing?”, você me pergunta. E eu te respondo: em cada texto escrito, em cada informação compartilhada, em cada comunicação bem realizada!

O UX Writing se concentra em criar textos que melhoram a experiência da pessoa usuária em produtos digitais. Isso vai das microcópias, labels e CTAs até os textos descritivos e as instruções de uso ou jurídicas sobre algum serviço. Se o seu texto foi projetado, foi escrito para ser claro, conciso, informativo e, muitas vezes, persuasivo, você “fez UX Writing”.

Mas não se engane: UX Writing não é apenas sobre escrever textos. UX Writing é sobre garantir que esses textos sejam estratégicos e alinhados com os objetivos do negócio ao mesmo tempo em que respeitam as necessidades e expectativas dos usuários.

Afinal, um dos principais impactos do UX Writing é a capacidade de influenciar o comportamento do usuário, mas sem a tentativa oculta disso, sem a persuasão pela insegurança.

Um call to action bem escrito pode encorajar os usuários a realizarem ações específicas sem parecer agressivo ou intrusivo. Além disso, as microcópias podem ser usadas para oferecer feedback e orientação durante o uso do produto, tornando a experiência mais intuitiva e agradável.

Microcopy: o poder das pequenas palavras nas interfaces digitais

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A Tríade

Como escrevi na introdução: Arquitetura de Informação, Estratégia de Conteúdo e UX Writing são disciplinas diferentes, sim. Mas elas estão interconectadas multifatorialmente, uma vez que influenciam diretamente umas às outras e desempenham papéis fundamentais no sucesso dos produtos digitais.

Sozinhas, elas podem gerar algum impacto, mas é ao integrar essas disciplinas que os times de design desenvolverão produtos que são, de fato, intuitivos, agradáveis e capazes de atender às necessidades das pessoas usuárias.

A chave para o sucesso está em garantir que essas disciplinas estejam alinhadas e trabalhando em conjunto desde a ideação dos projetos. Só com uma abordagem que combine organização, estratégia e comunicação será possível que as empresas superem desafios do mercado digital e alcancem seus objetivos comerciais.

É ao entender e aplicar os princípios dessas disciplinas que designers e criadores de conteúdo poderão criar experiências digitais que não apenas atendem às necessidades, mas também os encantem, fidelizem e mantenham seus usuários engajados.

E obviamente isso não apenas melhora a satisfação do usuário, a qualidade dos produtos, mas também impacta positivamente os resultados comerciais, criando um ciclo virtuoso de sucesso.

Referências


Você deveria pensar mais em Conteúdo was originally published in UX Collective