Tudo sobre o novo edifício do MASP, que inaugura em março
Nomeado Pietro Maria Bardi, o anexo aumenta a capacidade expositiva

Após quase quatro anos de obras, o Edifício Pietro Maria Bardi abre ao público. Com inauguração prevista para o dia 28 de março, o anexo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) possibilita novas abordagens para mostras nacionais e internacionais, além de aumentar a capacidade expositiva em 66%. O novo prédio conta com 14 andares e quase 7 mil metros quadrados: são cinco galerias, duas áreas multiuso, salas de aula, laboratório de conservação, restaurante e café, além de depósitos.
“A construção segue rigorosos padrões internacionais de conservação, viabilizando empréstimos de grandes acervos”, explica Paulo Vicelli, diretor de experiência e comunicação do museu.

Se o primeiro imóvel do MASP homenageia Lina Bo Bardi, arquiteta responsável por seu projeto, o novo espaço é uma ode ao marido da artista, cofundador e diretor do museu por 45 anos. Sob sua liderança, o acervo recebeu obras de mestres como Monet, Cézanne e Velázquez, consolidando o MASP como um dos principais centros de arte da América Latina.
Financiado integralmente por doações de pessoas físicas, o projeto de R$ 250 milhões adaptou um edifício residencial da década de 1950 para a nova função. A equipe removeu paredes e andares para criar espaços amplos, minimizando o impacto ambiental ao reaproveitar estruturas originais. A fachada, revestida por chapas metálicas perfuradas e plissadas, reduz a incidência solar e controla o aquecimento interno. “O edifício Lina Bo Bardi é um ícone paulistano, enquanto o Pietro tem um caráter contemporâneo, marcante”, pontua Vicelli. Um dos maiores desafios foi a construção do túnel que liga os dois prédios.
A estreia do espaço será marcada por uma retrospectiva dos 78 anos da instituição. A visita é recomendada de cima para baixo: inclui pinturas e esculturas do impressionista Renoir, passa por arte africana e culmina na videoinstalação Um Maravilhoso Emaranhado, do britânico Isaac Julien. “Essa videoarte, de 2018, narra as ideias sociais, políticas e culturais de Lina Bo Bardi em diferentes estágios de sua vida, interpretada por Fernanda Montenegro e Fernanda Torres”, conta Guilherme Giufrida, curador assistente.
Assine a newsletter de CLAUDIA
Receba seleções especiais de receitas, além das melhores dicas de amor & sexo. E o melhor: sem pagar nada. Inscreva-se abaixo para receber as nossas newsletters:
Acompanhe o nosso WhatsApp
Quer receber as últimas notícias, receitas e matérias incríveis de CLAUDIA direto no seu celular? É só se inscrever aqui, no nosso canal no WhatsApp.
Acesse as notícias através de nosso app
Com o aplicativo de CLAUDIA, disponível para iOS e Android, você confere as edições impressas na íntegra, e ainda ganha acesso ilimitado ao conteúdo dos apps de todos os títulos Abril, como Veja e Superinteressante.