Idosos são mais felizes do que jovens. Felicidade aumenta após os 60 anos, revela pesquisa

Resultados da pesquisa Ipsos Happiness Index 2025 revelam algo surpreendente. Os idosos, entre os 60 e os 80 anos, são mais felizes do que os jovens. No Brasil, 79% dos entrevistados disseram se consideram felizes – sendo 55% bem felizes e 24% extremamente felizes –, posicionando o país em quinto lugar no ranking global. “O […]

Mar 21, 2025 - 15:05
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Idosos são mais felizes do que jovens. Felicidade aumenta após os 60 anos, revela pesquisa
Pesquisa da Ipsos Happiness Index 2025 mostra que os idosos, sobretudo, os que têm entre 60 e 70 anos, são mais felizes do que os jovens entrevistados em 30 países, incluindo o Brasil. – Foto: Freepik

Resultados da pesquisa Ipsos Happiness Index 2025 revelam algo surpreendente. Os idosos, entre os 60 e os 80 anos, são mais felizes do que os jovens. No Brasil, 79% dos entrevistados disseram se consideram felizes – sendo 55% bem felizes e 24% extremamente felizes –, posicionando o país em quinto lugar no ranking global.

“O estudo nos mostrou que os principais impulsionadores da felicidade são o relacionamento com os familiares e o quanto nos sentimos amados, demonstrando o quão importante e dependente somos das relações”, afirmou Rafael Lindemeyer, diretor de clientes na Ipsos.

A pesquisa, que identifica o indicador de felicidade das pessoas ao redor do mundo, foca nos vetores que influenciam o bem-estar. Por esse aspecto, no índice geral, Índia, Holanda e México são os três países mais felizes entre as 30 nações pesquisadas. Já Hungria, Turquia e Coreia do Sul aparecem no final do ranking.

Caso brasileiro

No Brasil, o principal motivo citado para a felicidade é a satisfação com a saúde mental e o bem-estar físico.

Os dois quesitos apareceram para 33% dos entrevistados.

Apesar de ocupar uma posição elevada no ranking de felicidade, apenas 34% dos brasileiros consideram sua qualidade de vida atual como boa.

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Por faixa etária

De acordo com o estudo, a faixa etária entre 60 e 70 anos se sente mais feliz em comparação com pessoas abaixo dos 50 anos.

A pesquisa também mostra uma diferença sobre a maneira de enxergar a vida entre homens e mulheres da Geração Z.

Pelo menos 73% dos homens da Geração Z se consideram felizes, enquanto 69% das mulheres têm esse sentimento positivo.

Extremamente feliz

O topo das nações felizes reúne Índia (88%), Holanda (86%), México (82%) e Indonésia (80%).

No que se refere à qualidade de vida, o Brasil aparece empatado com a Espanha e o Peru. Neste quesito, o Japão é o que aparece em pior posição.

A falta de dinheiro é a principal causa de infelicidade quando a pergunta é os motivos que causam infelicidade – motivo principal citado na média global (58%) e também no Brasil (48%).

“O que comprova que dinheiro somente não nos traz felicidade, mas a falta dele, sim, nos traz infelicidade”, disse Rafael Lindemeyer, diretor de clientes na Ipsos.

O que traz felicidade

Entrevistados dos 30 países avaliados responderam o seguinte (média geral):

  • Relação familiar: 36% dos participantes
  • Sentir-se amado: 35% dos entrevistados
  • Ter controle sobre a própria vida:  25% dos participantes
  • Vida financeira: 24%
  • Desempenho no trabalho: 15%
  • Vida social: 5%

Metodologia

Os resultados da pesquisa, realizada em 30 países, foram disponibilizados na plataforma on-line Global Advisor e, na Índia, em sua plataforma IndiaBus.

Para essa pesquisa, a Ipsos entrevistou um total de 23.765 adultos com 18 anos ou mais na Índia, 18-74 no Canadá, República da Irlanda, Malásia, Nova Zelândia, África do Sul, Turquia e Estados Unidos, 20-74 na Tailândia, 21-74 na Indonésia e Singapura e 16-74 em todos os outros países.

As amostras no Brasil, Chile, Colômbia, Indonésia, Irlanda, Malásia, México, Peru, Singapura, África do Sul, Tailândia e Turquia são mais urbanas. Os aspectos que mais pesam para a felicidade, segundo idosos e adultos, são a relação com a família, sentir-se amado e ter controle sobre a própria vida. Foto: Freepik Os aspectos que mais pesam para a felicidade, segundo idosos e adultos, são a relação com a família, sentir-se amado e ter controle sobre a própria vida. Foto: Freepik