ESTA teoria pode explicar o retorno de Loki em Vingadores: Doomsday

O fim de Loki na segunda temporada da série solo parecia definitivo. A jornada do Deus da Mentira finalmente encontrou um destino à altura, com uma conclusão poética e simbólica que o colocou em um novo patamar dentro do Universo Cinematográfico da Marvel. Mas, como sempre acontece nesse universo, nada dura para sempre.

No meio de tantas confirmações sobre Vingadores: Doomsday, o retorno de Tom Hiddleston foi um dos que mais gerou alvoroço. A revelação pode parecer incoerente com o encerramento da série, mas já existemdiversas teorias que tentam justificar essa decisão.

Uma das apostas mais populares sugere que Loki se tornou uma peça-chave no tabuleiro justamente por causa de seu novo status como Deus das Histórias, estabelecido no último episódio da segunda temporada.

O elo entre Loki e Guerras Secretas

Nos quadrinhos originais de Guerras Secretas, existe um personagem chamado Beyonder conhecido por ser uma entidade com poderes divinos que reúne heróis e vilões de vários universos em um mundo chamado Battleworld.

A ideia dessa narrativa é criar um espetáculo de batalhas, quase como uma arena interdimensional, apenas pelo entretenimento da entidade. Em uma versão mais recente, publicada em 2015, é o Doutor Destino quem rouba esses poderes e assume o controle do multiverso.

Essa mesma dinâmica parece estar sendo adaptada no MCU. Sabemos que Robert Downey Jr. vai interpretar o novo Doutor Destino, e que Doomsday servirá como preparação para o aguardado filme de Guerras Secretas. A presença de Loki nessa equação pode ter um motivo muito claro: ele pode ser o equivalente do Beyonder.

Se agora Loki é responsável por manter o tecido do multiverso intacto, faz sentido que ele esteja no centro dos eventos que vão reunir heróis e vilões de diferentes realidades. A teoria diz que Doom poderia sequestrar Loki ou de alguma forma extrair seu poder, forçando o Deus das Histórias a manipular as timelines e reunir todas as peças no tabuleiro.

Consequências e possibilidades narrativas

A ideia é interessante, mas levanta questões delicadas. A principal delas é se vale a pena desfazer o final consagrado de Loki em nome de um evento grandioso. A resposta não é simples. Por um lado, a Marvel costuma preservar certos arcos mesmo ao reintroduzir personagens. Por outro, a escala de Doomsday pode exigir sacrifícios narrativos para justificar a dimensão do conflito.

Ainda assim, o retorno de Loki não precisa invalidar sua jornada. Se bem explorado, pode ser o catalisador para um novo tipo de protagonismo, mais mitológico e menos egocêntrico. Afinal, agora ele não é apenas um anti-herói redimido, e sim uma entidade essencial para o funcionamento do multiverso.

Essa abordagem também abre margem para reencontros que pareciam impossíveis. Loki poderá cruzar caminhos com variantes de Thor, Doutor Estranho, Wanda e até Kang, em um embate de forças que extrapola os limites do que já foi mostrado. E se existe uma história à altura desse novo Loki, ela com certeza vai se desenrolar em Doomsday.

Faltando mais de um ano para a estreia, é natural que muitas informações sejam mantidas em sigilo. Mas o fato de Tom Hiddleston estar confirmado no elenco já alimenta especulações suficientes para empolgar os fãs e, se a Marvel realmente seguir esse caminho, poderemos ver Loki em uma versão ainda mais poderosa e essencial para o destino de todo o MCU.

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