The Handmaid’s Tale: 6ª e última temporada falha em consertar problemas do passado
Última temporada da série estreia amanhã no Paramount+ O post The Handmaid’s Tale: 6ª e última temporada falha em consertar problemas do passado apareceu primeiro em Observatório do Cinema.


The Handmaid’s Tale retorna para sua última temporada nesta quarta (9), no Paramount+, e os novos episódios tem a tarefa de concluir a série que começou em 2017, além de definir para sempre o futuro da franquia. Embora a série tenha começado forte, a recepção das temporadas mais recentes foi decaindo entre os fãs e, agora, ser encerrada parece a decisão mais apropriada.
A 5ª temporada terminou com os personagens principais separados mais uma vez, com a Gilead assumindo o que resta da América, e June e Serena Joy presas novamente. As duas foram vistas pela última vez em um trem saindo do Canadá, acompanhadas de filhos e tentando decidir seus próximos passos após outra tentativa fracassada de salvar Hannah. Agora, o sexto ano têm a tarefa aparentemente impossível de encerrar cada enredo após várias temporadas de muito pouco progresso.
O fim cada vez mais próximo
As últimas temporadas de The Handmaid’s Tale foram atormentadas por vários problemas e, infelizmente, muitos deles não foram corrigidos até aqui. Primeiro, a série continua repetindo histórias como June e Luke sendo separados; June sendo forçada a escolher entre Nick e Luke; Serena Joy indo e voltando em sua lealdade a Gilead; personagens indo em missões para Gilead apenas para ficarem presos lá e missões de resgate dando terrivelmente errado.
Várias histórias que já foram feitas e refeitas são reiteradas na temporada final, e nada é desenvolvido sobre elas. Outro problema com as temporadas anteriores é que parecia que a série estava paralisada. Desde que o momento no qual June escapou de Gilead, houve muito pouco avanço. E sso continua sendo um problema na primeira metade do último ano, com June sendo uma protagonista surpreendentemente passiva nos primeiros episódios, tornando-a muito menos interessante do que alguns dos personagens secundários que retornam das temporadas anteriores.
A 6ª temporada de The Handmaid’s Tale também vem com a introdução de outro antagonista principal. Desde a morte de Fred Waterford na 4ª temporada, a série falhou em ter um antagonista centralizado que representasse os ideais da Gilead. A série continua colocando substitutos, mas nenhum deles é tão interessante quanto o antagonista original do programa.
As coisas começam a melhorar na metade da temporada
Embora a sexta temporada de The Handmaid’s Tale tenha um começo difícil, ela começa a melhorar na segunda metade. A série acaba se tornando muito mais envolvente quando June começou a ter um papel mais ativo na história. Apesar das muitas histórias desconexas, a partir da metade a série finalmente começa a se sobrepor e pode significar uma boa mudança conforme se aproxima do fim.
Coisas como a cinematografia, as performances e o figurino têm sido consistentemente ótimos em The Handmaid’s Tale, e continuam ainda melhores em sua última temporada. Como a maioria dos problemas recentes da série foram com a história e o ritmo, a série se torna tão boa quanto as primeiras temporadas quando esses aspectos voltam aos trilhos.
Vale citar que uma série derivada de The Handmaid’s Tale já está em andamento, e sua existência é o maior prejuízo para a 6ª temporada. Baseado no livro de mesmo nome de Margaret Atwood, The Testaments seguirá versões mais antigas de Tia Lydia, Hannah e Nichole enquanto elas continuam a luta contra Gilead.
O sexto ano de The Handmaid’s Tale estreiam nesta quarta (9), no Paramount+, com os três primeiros episódios. Os demais serão lançados semanalmente.
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