Psica: Terno Rei e D’água Negra levam rock à programação do festival

Contagem regressiva para o Psica: confirmado entre os dias 12 e 14 de dezembro, o festival belenense anunciou a primeira leva de atrações nesta terça-feira, 6/5. As bandas Terno Rei e D’água Negra se somam à programação, que já conta com Mano Brown, Marina Sena, BK, Evinha, Melly, Célia Sampaio, Wanderley Andrade, Banda Voo Livre, Patricia Bastos convida Trio Manari e Ronaldo Silva, e Batucada Misteriosa & Toró Açu.

“O festival tem uma raiz roqueira”, conta Jeft Dias, curador e diretor do Psica. Ao longo de mais de 10 anos, já passaram pelo Psica bandas como Sepultura, Ratos de Porão e Dead Fish. “A periferia consome vários tipos de música, do indie ao tecnobrega. Vejo o nosso público dessa forma, por isso essa mistura no line-up faz todo o sentido. Queremos conversar com diferentes nichos.”

O tema da 14ª edição, “Retorno da Dourada”, sintetiza as confluências que permeiam a região Norte do país. De acordo com Gerson Dias, curador e diretor do Psica, a mistura de estilos musicais traduz a pluralidade do público: “Uma visão preconceituosa tende a entender a periferia como uma massa homogênea, onde todo mundo consome as mesmas coisas.”

Para Ale Sater, vocalista e baixista da banda paulistana Terno Rei, tocar em Belém tem um sabor diferente: “Será a nossa quarta vez na cidade. Sinto que é o público mais quente do país. Estamos muito ansiosos para tocar no festival e apresentar as músicas do novo disco, Nenhuma Estrela.”

O grupo manauara D’água Negra entrou para o line-up após uma elogiada apresentação no Motins Psica, conferência realizada em janeiro deste ano. “O Motins Psica nos deixou com a perspectiva de estarmos entre grandes artistas amazônidas em ascensão e a importância de abraçarmos cada detalhe das nossas identidades”, diz Bruno Belchior.

O trio de rock alternativo vem se destacando no cenário nacional desde 2021, com o lançamento do disco Erógena. “Na secura de movimentos e possibilidades com que o artista nortista precisa lidar, é reconfortante a brisa de novidades que os poucos festivais da região trazem. Quando temos um evento como o Psica, é como estar em um oásis amazônico”, pontua Melka Franco.

Como uma das apostas desta edição, o trio anseia pelas conexões com outros ritmos e se prepara para alçar novos voos: “Subir ao palco do Psica neste momento da banda é um marco. Poder ocupar o espaço de grandes festivais e projetar nosso som para novos públicos é o gozo de todo o processo que viemos costurando. Neste show, o público poderá experimentar nossas pulsões enquanto grupo: beats & banda, estética & teatralidade, ruídos, fissuras e as provocações de tudo que escoa no D’água Negra”, afirma Clariana Arruda.

Serviço Festival Psica 2025 – O Retorno da Dourada 

Datas: 12, 13 e 14 de dezembro

Endereço: Cidade Velha e estádio Mangueirão – Belém 

Ingressos à venda na plataforma Ingresse

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