Para aqueles que não choraram pela “morte de UX”
Tem algo por trás do seu desinteresse.A Persistência da Memória (1931) — Salvador Dalí.Essa news iria começar de outro jeito. Eu queria falar algo como:“UX não morreu. Sabe o que realmente morreu? A curiosidade. O interesse.”Mas alguma coisa soava estranha. Isso porque, bem, não é tão simples assim.Sabemos o mundo que vivemos e o quanto nossa vida é influenciada pela vida digital; e passamos cada vez mais tempo nela.Muitas coisas passam ao nosso “radar” todos os dias. Milhões de temas como IA, LLM, motion, OOUX, acessibilidade, vibe coding, liderança, portfólio, etc. E talvez algum ou todos esses assuntos tenha te despertado o interesse.O ponto é:Quando o interesse se torna tangível?Quando você de fato dedica um tempo pra mergulhar nisso?Quando você para pra conhecer, aprender e “brincar”?Quando?E aí vem a segunda parte do problema. Quando você finalmente consegue colocar energia no interesse, a primeira coisa que passa na sua cabeça é: pra quê?Pra que aprender sobre isso? Como usar no dia a dia? Como melhorar minha vida, meus processos, meu trabalho?Logo, as mortes que realmente ocorreram foram duas:O tédio.A inutilidade.Não conseguimos lidar com o tédio e tudo precisa ter um porquê.Não podemos ver filmes “sessão da tarde” nota 5. Precisamos ver premiados pelo Oscar para nos tocar de fato.Não podemos ler um livro curto e simples pra passar o tempo. Precisamos ler livros técnicos ou, no mínimo, de “autoajuda” para evoluirmos como seres humanos.Não podemos usar uma ferramenta para se divertir. Precisamos aplicar no dia a dia.Gosto muito desse pensamento sobre o tédio. Basicamente:Tédio não é despediçar tempo. Na verdade, no tédio você ganha tempo.A ideia do vídeo é a seguinte:O tempo é relativo. Quando fazemos um monte de coisas, temos a impressão de que o tempo passou rápido. Mas, o estado de tédio é onde o tempo passa mais devagar.Tanto que a palavra em alemão para tédio é langeweile que pode significar “longo período (de tempo)”.Depois desse vídeo, nunca mais vi o tédio como um desperdício, e sim como um “super poder” de fazer o tempo passar mais devagar. Foda, né?Enfim, temos um milhão de desafios porque desacelerar e parar é difícil devido às nossas rotinas e formas de trabalho corridas.Nutrir o interesse por algo — sem culpa e sem porquê — deveria nos motivar.Se isso levar em alguma coisa na prática, ótimo. Mas não deveria ser a principal razão pra evoluir o interesse.E você? Tem conseguido nutrir algum interesse? Me conta :)ClicouSe for ver um link essa semana, veja esse.Pra continuar no tema “tempo” e “nostalgia”, esse site me fez parar.Peguei pouco a época do Winamp — um player de áudio, pra quem não sabe — mas cheguei a brincar um pouco e usar algumas skins, que, via como um dos diferenciais.Esse site reune muitas (MUITAS) skins e é interativo, e com músicas pra testar. Bem legal e bate ainda mais diferente em quem viveu essa época.Winamp Skin MuseumPra viagemLeve com você nessa semana.Um artigo que sai um pouco do óbvio ao dar exemplos pra facilitar decisões de design no dia a dia.Vale pensar: Como você toma decisões? Quais são seus ‘guias’?10 heurísticas para simplificar decisões de DesignO que achou dessa edição?Comente ou responda a esse e-mail e vamos conversar :)Para aqueles que não choraram pela “morte de UX” was originally published in UX Collective

Tem algo por trás do seu desinteresse.

Essa news iria começar de outro jeito. Eu queria falar algo como:
“UX não morreu. Sabe o que realmente morreu? A curiosidade. O interesse.”
Mas alguma coisa soava estranha. Isso porque, bem, não é tão simples assim.
Sabemos o mundo que vivemos e o quanto nossa vida é influenciada pela vida digital; e passamos cada vez mais tempo nela.
Muitas coisas passam ao nosso “radar” todos os dias. Milhões de temas como IA, LLM, motion, OOUX, acessibilidade, vibe coding, liderança, portfólio, etc. E talvez algum ou todos esses assuntos tenha te despertado o interesse.
O ponto é:
Quando o interesse se torna tangível?
Quando você de fato dedica um tempo pra mergulhar nisso?
Quando você para pra conhecer, aprender e “brincar”?
Quando?
E aí vem a segunda parte do problema. Quando você finalmente consegue colocar energia no interesse, a primeira coisa que passa na sua cabeça é: pra quê?
Pra que aprender sobre isso? Como usar no dia a dia? Como melhorar minha vida, meus processos, meu trabalho?
Logo, as mortes que realmente ocorreram foram duas:
- O tédio.
- A inutilidade.
Não conseguimos lidar com o tédio e tudo precisa ter um porquê.
Não podemos ver filmes “sessão da tarde” nota 5. Precisamos ver premiados pelo Oscar para nos tocar de fato.
Não podemos ler um livro curto e simples pra passar o tempo. Precisamos ler livros técnicos ou, no mínimo, de “autoajuda” para evoluirmos como seres humanos.
Não podemos usar uma ferramenta para se divertir. Precisamos aplicar no dia a dia.
Gosto muito desse pensamento sobre o tédio. Basicamente:
Tédio não é despediçar tempo. Na verdade, no tédio você ganha tempo.
A ideia do vídeo é a seguinte:
O tempo é relativo. Quando fazemos um monte de coisas, temos a impressão de que o tempo passou rápido. Mas, o estado de tédio é onde o tempo passa mais devagar.
Tanto que a palavra em alemão para tédio é langeweile que pode significar “longo período (de tempo)”.
Depois desse vídeo, nunca mais vi o tédio como um desperdício, e sim como um “super poder” de fazer o tempo passar mais devagar. Foda, né?
Enfim, temos um milhão de desafios porque desacelerar e parar é difícil devido às nossas rotinas e formas de trabalho corridas.
Nutrir o interesse por algo — sem culpa e sem porquê — deveria nos motivar.
Se isso levar em alguma coisa na prática, ótimo. Mas não deveria ser a principal razão pra evoluir o interesse.
E você? Tem conseguido nutrir algum interesse? Me conta :)
Clicou
Se for ver um link essa semana, veja esse.
Pra continuar no tema “tempo” e “nostalgia”, esse site me fez parar.
Peguei pouco a época do Winamp — um player de áudio, pra quem não sabe — mas cheguei a brincar um pouco e usar algumas skins, que, via como um dos diferenciais.
Esse site reune muitas (MUITAS) skins e é interativo, e com músicas pra testar. Bem legal e bate ainda mais diferente em quem viveu essa época.
Winamp Skin Museum


Pra viagem
Leve com você nessa semana.
Um artigo que sai um pouco do óbvio ao dar exemplos pra facilitar decisões de design no dia a dia.
Vale pensar: Como você toma decisões? Quais são seus ‘guias’?
10 heurísticas para simplificar decisões de Design


O que achou dessa edição?
Comente ou responda a esse e-mail e vamos conversar :)
Para aqueles que não choraram pela “morte de UX” was originally published in UX Collective