Do pior ao melhor: Ranqueamos Branca de Neve e os remakes live-action da Disney

Com o lançamento de Branca de Neve, a Disney atingiu um novo patamar ao adaptar seus maiores clássicos da animação para as telonas, mas agora, em versão live-action. Enquanto algumas dessas refilmagens acabam conquistando o público pela nostalgia, outros acabam desagradando os fãs mais fiéis, que não poupam críticas para o estúdio. Ao longo dos […] O post Do pior ao melhor: Ranqueamos Branca de Neve e os remakes live-action da Disney apareceu primeiro em Observatório do Cinema.

Mar 24, 2025 - 22:02
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Do pior ao melhor: Ranqueamos Branca de Neve e os remakes live-action da Disney
Live-action de Branca de Neve

Com o lançamento de Branca de Neve, a Disney atingiu um novo patamar ao adaptar seus maiores clássicos da animação para as telonas, mas agora, em versão live-action. Enquanto algumas dessas refilmagens acabam conquistando o público pela nostalgia, outros acabam desagradando os fãs mais fiéis, que não poupam críticas para o estúdio.

Ao longo dos últimos anos, cerca de 15 histórias ganharam suas versões em carne e osso, mas nem todas foram bem recebidas. E para relembrar, e também ranquear essas produções, separamos todos os filmes baseados em clássicos da Disney, do pior ao melhor. Confira abaixo!

Peter Pan & Wendy (2023)

Apesar das boas intenções, Peter Pan & Wendy não tem o mesmo brilho que os outros live-actions da Disney. Adaptando uma das histórias mais famosas de todos os tempos, o filme acaba se perdendo em si mesmo e entrega uma trama fraca se comparada ao seu original, com direções questionáveis em muitos momentos.

Além disso, o fato de ter sido lançado apenas no streaming acabou causando um esquecimento por grande parte do público que, muitas vezes, nem se lembra de que ele já foi lançado.

Pinóquio (2022)

Outra vítima dos live-actions foi Pinóquio, que em sua versão animada, pode ser considerada um dos carros chefes da Disney. Mesmo com algumas performances grandiosas, como é o caso de Cynthia Erivo como a Fada Azul, é um tanto decepcionante acompanhar um filme que não consegue se arriscar em sua própria história, e acaba fadado em repetições desnecessárias.

O filme até pode acertar no ótimo CGI do pequeno boneco de madeira, mas acaba se tornando uma das adaptações mais decepcionantes do estúdio.

Mulan (2020)

Outro filme que causou certa estranheza entre os fãs da Disney foi a adaptação live-action de Mulan. Cercado de críticas, algumas necessárias e outras não tanto, o filme acabou deixando de lado as músicas clássicas da animação, e também alguns dos personagens mais amados das animações: o dragão Mushu.

O filme também deixou de lado sua veia mais descontraída ao abordar certos temas, o que o tornou um tanto sério demais se for assistido ao lado do público infantil.

Alice no País das Maravilhas (2010)

Um dos primeiros live-actions da Disney, e o primeiro dirigido por Tim Burton, Alice no País das Maravilhas foi um sucesso quando foi lançado – mas é impossível não citar a decepção dos fãs mais ferrenhos.

Mesclando elementos tanto da animação quanto do livro de Lewis Carroll, o filme entrega uma trama confusa, mas com visuais fascinantes. Porém, mesmo com as boas intenções, até os personagens mais caricatos da animação acabam se tornando enfadonhos e desnecessários, como é o caso do Chapeleiro Maluco.

Dumbo (2019)

A mente de Tim Burton também foi responsável por adaptar outro clássico das animações, dessa vez com o pequeno elefante Dumbo. Burton faz mudanças significativas na trama, que de certa forma, tendem a agradar – ainda mais se levar em consideração a fofura do personagem título.

Por outro lado, essas mudanças também não caíram muito bem com os fãs que, apesar de tudo, fizeram com que ela se tornasse uma das versões mais esquecidas da história.

O Rei Leão (2019)

Quando o live-action de O Rei Leão foi anunciado, os fãs da animação entraram em êxtase, afinal, o filme é considerado uma das obras-primas do estúdio. Anos depois, quando o filme finalmente foi lançado, foi tomado por críticas de todos os lados.

Tanto o CGI como a trama engessada foram os principais pontos de reclamação, principalmente pela falta de expressão e naturalidade dos personagens. Outro ponto é que a história é, sem por ou o que tirar, a mesma da versão animada, fazendo com que o público se questione se era mesmo necessário uma atualização da história.

A Bela e a Fera (2017)

A nova versão de A Bela e a Fera também foi um sucesso na época de seu lançamento, mas por outro lado, também acabou conquistando mais críticas do que aplausos. Apesar da história fiel e ao mesmo tempo inovadora, com mais camadas adicionadas a sua trama, é nítido que a escolha de alguns atores acabou desagradando.

Emma Watson, por exemplo, entrega uma princesa apática, cujo espírito livre e generoso de Bela acaba ficando para trás. Dan Stevens também não entrega sua melhor Fera, ainda mais com a sua versão em CGI, que mais atrapalha do que ajuda, e acaba amaldiçoando os outros objetos animados do filme.

Branca de Neve (2025)

A maior animação da Disney demorou para finalmente ganhar sua versão live-action, mas após alguns contratempos, o longa finalmente chegou aos cinemas em 2025. Protagonizado por Rachel Zegler e Gal Gadot, Branca de Neve traz algumas mudanças que fazem com que a história se aprofunde em questões que a animação não faz; mas outras acabaram transformando o filme em mais um live-action decepcionante.

Além disso, a versão da Rainha Má de Gal Gadot é uma das piores dos últimos anos, o que causou ainda mais críticas dos fãs e da imprensa.

Malévola (2014)

Adaptar a história de A Bela Adormecida não é uma tarefa fácil, ainda mais com uma das vilãs mais famosas das animações. Mas, ao focar sua trama em Malévola, o estúdio acabou conquistando o público com uma versão primorosa protagonizada por Angelina Jolie.

Apesar da história morna, a Malévola de Jolie é a mistura perfeita entre maldade e cinismo, que só a atriz poderia entregar, e cujas mudanças acabaram caindo nas graças dos fãs. Aliás, seu sucesso foi tanto que acabou se tornando um dos maiores produtos do estúdio na época, e até conquistando uma sequência anos depois, com Malévola: Dona do Mal.

Aladdin (2019)

É inegável que o carisma de Aladdin foi herdado tanto pela animação como por sua versão live-action. Com números musicais divertidos e belíssimos, além de boas performances de seus protagonistas, o longa foi aclamado pelos público e pela crítica, garantindo uma sequência que segue em produção.

A trama do filme é bem parecida com a sua original, com poucas mudanças que trouxeram alguns desfechos geniais, e com isso, a atualizou e manteve a sua essência ao mesmo tempo.

A Dama e o Vagabundo (2019)

Esquecida por alguns, mas amada por outros, a versão live-action de A Dama e o Vagabundo é uma das adaptações mais fofas e divertidas da Disney. Com lançamento exclusivo para o Disney+, o filme mostra a história de amor dos cachorrinhos com suas versões “reais” (grande parte das cenas envolve CGI) de forma doce e atualizada, que conquista tanto as crianças como os adultos.

A Pequena Sereia (2023)

Com Halle Bailey como protagonista, a Disney acertou em cheio em como trazer a essência de uma princesa para as telonas. A atriz entrega uma das melhores versões live-action de uma princesa animada, onde mostra toda a juventude e descontração de Ariel, e também a sua relação com os humanos e com o mar.

Além disso, o filme acaba aprofundando a relação da jovem com o Príncipe Eric, o que torna mais coerente o romance da dupla, e também os desafios que ambos vão encontrar. Apesar dos pesares quanto ao CGI, A Pequena Sereia é, talvez, uma das versões carne e osso que mereciam ter mais reconhecimento do público.

Cruella (2021)

Emma Stone sempre foi um talento a parte, afinal, a vencedora do Oscar por La La Land e Pobres Criaturas se tornou uma das atrizes mais incríveis de sua geração. E foi graças ao seu talento que Cruella se tornou um dos melhores live-actions já feitos pela Disney.

Apesar de contar uma história anterior aos acontecimentos de 101 Dálmatas, o filme é extremamente caótico (de um jeito bom), com figurinos estonteantes e performances excelentes de seu elenco. É quase impossível não torcer pela vilã, apesar de todos os pesares; e também é quase impossível não ficar completamente apaixonado pelo filme.

Mogli, o Menino Lobo (2016)

Foram anos de erros e acertos com as novas versões das histórias clássicas da Disney nas telonas, mas uma de suas maiores vitórias foi com Mogli, o Menino Lobo. Apesar de não ser tão lembrada como O Rei Leão, ela faz com que o CGI trouxesse não só realismo como carisma para seus personagens, o que fez com que muitas pessoas realmente se emocionassem com sua história.

Mesmo esquecida por algumas pessoas, rever suas cenas é quase um deleite, que além de divertido, te transporta direto para a floresta onde Mogli, Baloo e Baghera passam seus dias.

Cinderela (2015)

Primeira princesa da Disney a ganhar seu próprio live-action, Cinderela se mantém até hoje como a melhor versão realista de uma animação. Seja pelo carisma de Lily James, ou pelo cuidado que sua trama foi atualizada, é quase impossível não se apaixonar por sua Ella.

Com Cate Blanchett como Lady Tremaine, vemos também uma das melhores vilãs adaptadas para as temas, com uma das maiores atrizes da atualidade dando ainda mais nuances para sua vilania. Com figurinos perfeitos, e visuais estonteantes, o filme se destaca por sua qualidade e por seu carisma ao ser comparado como outras versões mais recentes.

Todas as versões live-action da Disney podem ser vistas no Disney+.

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