Devil May Cry: 6 coisas que fãs dos games querem ver na 2ª temporada
Elementos dos jogos que o anime não pode mais ignorar. O post Devil May Cry: 6 coisas que fãs dos games querem ver na 2ª temporada apareceu primeiro em Observatório do Cinema.


A primeira temporada do anime Devil May Cry, lançado pela Netflix, causou alvoroço entre fãs antigos e novos curiosos. Por um lado, críticos e novatos elogiaram o visual e as cenas de ação intensas. Por outro, veteranos da franquia não perdoaram as mudanças, apontando a falta de essência, ambientação e desenvolvimento dos personagens.
Pensando nisso, listei 6 pontos que precisam estar na segunda temporada, não como fanservice vazio, mas como elementos fundamentais para que Devil May Cry seja finalmente reconhecido como uma adaptação digna da franquia que moldou o gênero hack ‘n’ slash nos videogames.

6. Lucia precisa sair das sombras e ganhar protagonismo
Devil May Cry 2 pode ser o patinho feio da franquia, mas uma coisa ninguém discute: Lucia foi um dos acertos do jogo. Ágil, habilidosa e cheia de atitude, ela foi a primeira personagem jogável além de Dante, e abriu caminho para outras figuras femininas fortes como Lady e Trish. É por isso que sua aparição discreta no episódio de estreia do anime, sendo interrogada pela DARKCOM, pegou muitos fãs de surpresa.
Com Arius, o vilão de DMC2, já aparecendo no fim da primeira temporada, a presença de Lucia não pode ser ignorada. A segunda temporada tem tudo para trazê-la de volta à linha de frente, talvez até dividindo protagonismo com Dante e Lady. O universo do anime só tem a ganhar se explorar mais dessa personagem, que merecia muito mais espaço desde o começo.

5. Agni e Rudra precisam retornar com seus visuais clássicos
Quando Agni e Rudra apareceram na primeira temporada, fãs de Devil May Cry 3 se empolgaram, e com razão. A dupla de chefes, conhecida por suas falas sincronizadas e sua fusão em um ser ainda mais letal, é uma das mais icônicas da série. Mas a empolgação virou frustração rapidamente: no anime, os personagens surgem com visual em CGI genérico e sem um de seus detalhes mais marcantes, as cabeças nas empunhaduras das espadas.
A série até tentou brincar com essa ausência, mostrando Lady destruindo a cabeça de Rudra com uma bala especial. Mas não colou. A segunda temporada precisa corrigir isso. Nem que seja com flashbacks, reencarnações demoníacas ou qualquer artifício narrativo, esses vilões merecem reaparecer do jeito certo. Afinal, quando o assunto é estilo, DMC nunca foi sobre sutileza, e Agni e Rudra são a prova viva disso.

4. Arkham pode ser a virada sombria que a série precisa
O episódio 6 da primeira temporada foi um respiro narrativo: ao focar na origem de Lady, o anime demonstrou que Devil May Cry pode ir além da ação e apostar em histórias emocionais e densas. Esse episódio abriu caminho para o retorno de um dos vilões mais sinistros da franquia: Arkham, pai de Lady.
Nos jogos, Arkham é manipulador, cruel e responsável por alguns dos eventos mais traumáticos da trajetória de sua filha. No anime, ele aparenta estar morto, mas conhecendo sua fama nos games, duvidar disso é no mínimo ingênuo.
Tudo aponta para uma reaparição surpresa, especialmente se a série quiser conectar ainda mais seu enredo com os eventos de Devil May Cry 3. A volta de Arkham pode não só criar tensão dramática, como impulsionar Lady a ter um arco próprio digno de destaque.

3. Ebony e Ivory finalmente devem ser entregues a Dante
Se você conhece Devil May Cry, sabe que Dante e suas pistolas gêmeas, Ebony e Ivory, são inseparáveis. Curiosamente, a primeira temporada do anime ignorou esse detalhe fundamental, algo que não passou despercebido pelos fãs. Mas agora, há esperanças.
O pôster oficial da segunda temporada mostra Dante empunhando armas com os nomes gravados nas laterais: “Ebony & Ivory”. Isso confirma que o personagem finalmente receberá seus armamentos clássicos.
A grande dúvida é: o anime seguirá a história do romance original, em que uma mulher chamada Nell Goldstein presenteia Dante com as armas após a morte de sua mãe? Seria uma forma poderosa de aprofundar o personagem e homenagear o material de origem. Seja como for, esse é o tipo de detalhe que pode reconquistar os fãs mais exigentes.

2. O reencontro com Vergil precisa emocionar e ser fiel
Vergil é, sem sombra de dúvida, um dos personagens mais complexos e adorados da franquia. Sua rivalidade com Dante, marcada por ideologias opostas e laços de sangue, é o coração de Devil May Cry 3 e, aparentemente, será um dos pontos centrais da segunda temporada do anime.
Mas há um detalhe curioso: no anime, Vergil já está sob o controle de Mundus e assume a forma de Nelo Angelo, o que remete ao Devil May Cry 1. Diferente dos jogos, aqui parece que Vergil está colaborando com Mundus por vontade própria, em um esforço para libertar o mundo demoníaco.
Essa reinterpretação é ousada, mas perigosa. Se não for bem desenvolvida, pode diluir o conflito emocional que move os irmãos. Para funcionar, o reencontro precisa equilibrar ação, drama e fidelidade à essência dos personagens. Caso contrário, será só mais uma luta bonita com pouco impacto.

1. O clima da série precisa ser mais sombrio e menos “clean”
Se tem algo que define Devil May Cry, é sua atmosfera sombria. Os primeiros jogos, especialmente DMC1 e DMC3, têm cenários góticos, castelos amaldiçoados, templos demoníacos e um clima pesado que combina com a luta entre caçadores e demônios.
A primeira temporada do anime, por outro lado, optou por um visual mais limpo, quase cartunesco, que acabou suavizando demais a narrativa. A segunda temporada precisa corrigir esse tom. Locais como a ilha Mallet (DMC1) e a torre Temen-ni-gru (DMC3) são perfeitos para trazer de volta a ambientação de horror e o peso dramático que os jogos sempre carregaram.
E isso não significa abrir mão do humor ou da ação exagerada, apenas equilibrar os elementos para que a série tenha a alma que os fãs reconhecerão de longe.
A 1ª temporada de Devil May Cry está disponível na Netflix.
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