Futuro sem câncer de colo do útero
Na campanha do Março Lilás, Fernanda Lima discute mitos e verdades relacionados a cânceres e infecções causadas pelo HPV: “Tem que se prevenir”

Você sabe qual é o câncer que mais mata mulheres até os 36 anos? E o segundo mais letal entre mulheres de até 60 anos de idade? Em ambos os casos, a resposta é a mesma: o câncer de colo de útero1. “Os números são alarmantes: são esperados 17 mil novos casos por ano2 e atualmente há cerca de 19 mortes por dia3. Algo que poderia ser evitado com rastreamento e imunização”, explica Márcia Datz Abadi, diretora médica da MSD Brasil.
Em 99% dos casos, o câncer de colo de útero é causado pelo vírus HPV4. “A gente fala todos os dias que queria ter na primeira página do jornal uma vacina contra o câncer. Temos essa oportunidade com a vacinação do HPV, que pode proteger contra os cânceres relacionados ao HPV, como o câncer de colo de útero, que unido a exames de rotina, como o Papanicolau, e o tratamento de lesões pré-cancerígenas, podem erradicar esse câncer”, completa a doutora Márcia.
A vacina quadrivalente é oferecida na rede pública gratuitamente para meninas e meninos dos 9 aos 14 anos e, na rede privada, existe a vacina nonavalente, que está disponível para pessoas de 9 a 45 anos. O que falta para que a erradicação aconteça é conhecimento e conscientização sobre a vacinação, exames preventivos e tratamento adequado. Aqui entra Fernanda Lima, nova embaixadora da MSD para a campanha do Março Lilás, mês de prevenção do câncer de colo de útero.
“Sabe um conselho de amiga? Eu vou dar. Quero espalhar essa informação. Quando a gente faz uma comunicação carinhosa e verdadeira, consegue chegar a um maior número de pessoas”, afirma Fernanda. “Tenho convivido com mulheres e ouvido histórias reais que não são felizes, de quem teve a doença. Realmente acredito que a prevenção não deve ser adiada, muito menos ser um tabu para evitar ser falado.” Com a responsabilidade de mulher influente, mãe de três e ativista do cuidado e do amor-próprio, Fernanda reforça a seriedade do assunto ao esclarecer de forma simples o que é mito e o que é verdade sobre a doença.
A embaixadora do Março Lilás encontrou um sentimento de otimismo realista para o amanhã após conversar e trocar experiências com quem encarou o tratamento do câncer de colo do útero. Agora, quer alertar outras mulheres para as possibilidades de prevenção. “Na campanha, estou dando um recado, pedindo sua atenção. Mas tenho também um olhar de esperança, vamos conseguir alcançar números incríveis”, afirma. “Queremos um futuro livre de câncer de colo do útero”, finaliza Fernando Cerino, diretor de vacinas privadas da MSD Brasil. Um sonho compartilhado por nós qui na CLAUDIA — e que esperamos em breve ser realizado.
Saiba mais sobre os métodos de prevenção do câncer de colo do útero: podeacontecer.com.br
1. INCA – Atlas On-line de Mortalidade. Disponível em: https://mortalidade.inca.gov.br/ MortalidadeWeb/pages/Modelo10/consultar. xhtml#panelResultado (acessado em 30/10/2024)
2. INCA – Controle do Câncer do Colo do Útero. Dados e Números. Incidência. Disponível em: https:// https://www.gov.br/inca/ptbr/assuntos/gestor-e-profissionalde- saude/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/dadose- numeros/incidencia (acessado em 3/02/2025)
3. INCA – Atlas On-line de Mortalidade. Disponível em: https://www.inca.gov.br/ MortalidadeWeb/pages/Modelo03/consultar.
xhtml#panelResultado (acessado em 3/02/2025)
4. OMS – Cervical Cancer. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/cervicalcancer# tab=tab_1 (acessado em 3/02/2025)