“Frutas Milagrosas”: Hulda Guzmán ressignifica a natureza em mostra individual no MASP
Em cartaz no Museu de Arte de São Paulo (MASP) a partir de 11 de abril, Frutas Milagrosas marca a primeira exposição individual da artista dominicana Hulda Guzmán. A mostra trata de ressignificar a natureza, afastando-a de representações exóticas. O intuito, aqui, é perceber a paisagem como parte integrante do cotidiano, celebrando-a como elemento central. […] O post “Frutas Milagrosas”: Hulda Guzmán ressignifica a natureza em mostra individual no MASP apareceu primeiro em Harper's Bazaar » Moda, beleza e estilo de vida em um só site.


“Come Dance — Asked Nature Kindly” – Foto: MASP
Em cartaz no Museu de Arte de São Paulo (MASP) a partir de 11 de abril, Frutas Milagrosas marca a primeira exposição individual da artista dominicana Hulda Guzmán. A mostra trata de ressignificar a natureza, afastando-a de representações exóticas. O intuito, aqui, é perceber a paisagem como parte integrante do cotidiano, celebrando-a como elemento central.
A artista, formada em Artes e Ilustração na Escuela de Diseño Altos de Chavón, concluiu o bacharelado em Artes Visuais na Escuela Nacional de Artes Plásticas. Apesar da estreia individual, esta não é sua primeira vez em exposições: museus como Fine Arts Center at Colorado College, Denver Art Museum e Pérez Art Museum também integram seu currículo. Em 2019, Guzmán foi uma das artistas que representaram a República Dominicana na 58ª Bienal de Veneza.
Seus trabalhos costumam retratar cenários tropicais, figuras antropomórficas e elementos oníricos — todos em equilíbrio e harmonia. Explorando também questões ecológicas e dialogando com sua herança caribenha, ela cria obras praticamente biográficas: sua vida oscila entre Santo Domingo e as montanhas da península de Samaná.

“Daily Ceremony” – Foto: Divulgação
Em Frutas Milagrosas, o MASP selecionou pinturas recentes que dialogam com o acervo do museu e com a missão de representar narrativas ecológicas. “Esta exposição aborda a interconexão do mundo natural com a vida coletiva e o senso de comunidade. Nossa dissociação da natureza é a principal causa do colapso climático e ecológico”, explica Guzmán.

“Please Awake — Asked Nature Kindly” – Foto: MASP
A artista possui um acervo que incorpora também autorretratos, como o Pintando la Almendra. Com inspiração no surrealismo e no muralismo mexicano, ela se retrata dançando sobre uma mesa em Daily Ceremony. Para o MASP, obras como Come Dance — Asked Nature Kindly, Please Awake — Asked Nature Kindly e Fiesta en el Batey foram algumas das escolhidas. A mostra segue em cartaz até o dia 24 de agosto deste ano.
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