Emocionante série policial com Amanda Seyfried chega à Max e vai te prender do começo ao fim
Nova produção apresenta mistério policial em meio à crise dos opioides na Filadélfia. O post Emocionante série policial com Amanda Seyfried chega à Max e vai te prender do começo ao fim apareceu primeiro em Observatório do Cinema.


A partir desta segunda-feira (12), os assinantes da Max já podem conferir Long Bright River, uma das estreias mais impactantes da temporada. Estrelada por Amanda Seyfried, a minissérie promete fisgar o público logo nos primeiros minutos.
Lançada originalmente pela Peacock nos Estados Unidos, a série chega agora ao Brasil com todos os seus oito episódios disponíveis. A história se passa em Kensington, um bairro operário da Filadélfia, e explora os efeitos da crise dos opioides na região por meio do olhar de uma policial que precisa lidar com sua própria história enquanto investiga uma série de assassinatos.
A busca em meio ao caos
Amanda Seyfried interpreta Mickey Fitzpatrick, uma agente que patrulha diariamente as ruas onde cresceu, marcadas pela violência e pelo abandono. Em meio ao trabalho, ela lida com a responsabilidade de criar sozinha o filho pequeno e com a angústia de não ter notícias de sua irmã, dependente química desaparecida há semanas.
A situação se agrava quando o corpo de uma mulher é encontrado nos trilhos de trem, reacendendo temores sobre o paradeiro de Kacey. Embora o caso seja inicialmente tratado como overdose, Mickey desconfia de uma possível conexão com outras mortes recentes de jovens usuárias de drogas que trabalhavam na avenida.
Sem apoio total da corporação e enfrentando resistência interna, ela decide seguir com a investigação por conta própria. Para isso, recorre a Truman, seu ex-parceiro de farda, que está afastado do serviço após um acidente. Juntos, eles começam a traçar os passos do responsável por uma série de crimes que a cidade parece preferir ignorar.
Enredo denso
O roteiro da série, adaptado do best-seller de Liz Moore, é centrado não apenas no mistério policial, mas também nas feridas abertas pela desigualdade social, abandono institucional e traumas familiares.
À medida que avança nas investigações, Mickey se vê forçada a revisitar seu passado e enfrentar episódios dolorosos que contribuíram para o distanciamento com a irmã.
Com uma narrativa que alterna entre presente e passado, a série vai revelando aos poucos as razões que levaram as duas irmãs a se afastarem, assim como o peso que Mickey carrega por sempre ter tentado proteger Kacey, mesmo quando isso significava abrir mão de si mesma.
Apesar do uniforme e da postura firme, Mickey não é uma heroína convencional. Ela é atravessada por dúvidas, decisões difíceis e memórias que insistem em voltar.
A personagem se mostra especialmente vulnerável ao lidar com as mulheres em situação de rua e dependência, muitas delas conhecidas desde a infância. Esse vínculo cria um senso de responsabilidade ainda maior, já que ela se vê como uma das poucas pessoas dispostas a ouvi-las e, sobretudo, a lutar por elas.
Estreia na Max aposta em sensibilidade e tensão
Long Bright River não se limita ao suspense policial. A série se aprofunda em temas como laços familiares, desigualdade estrutural e vício, sem deixar de lado a tensão que move a investigação principal.
A série também chama atenção por sua ambientação realista, que retrata sem suavizar as cicatrizes deixadas pela crise dos opioides em comunidades negligenciadas. Kensington acaba por se tornar parte fundamental da trama.
Com episódios que equilibram tensão crescente e revelações emocionais, a produção pode agradar tanto quem gosta de dramas policiais quanto quem busca narrativas mais densas e bem construídas.
Long Bright River já está disponível na Max com oito episódios.
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