Este ano, o Fatal é dos astronautas, dos amores em startups digitais e da luta ambiental
O festival de teatro académico acontece entre 15 e 25 de Maio em salas como o Auditório Carlos Paredes, o Teatro da Comuna e o Cine-Teatro Turim. A entrada é livre.


Com o mês de Maio, chega mais uma edição do Fatal. A 24.ª edição do Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa vai percorrer os palcos da cidade, do Auditório Carlos Paredes ao Cine-Teatro Turim e ao Teatro da Comuna, entre os dias 15 e 25.
O primeiro dia arranca no Auditório Carlos Paredes com Pássaros mortos ainda fazem sombra, uma criação do TEUC – Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. É uma das seis peças em competição, em que se procura distinguir o melhor espectáculo com o Prémio Fatal, o espectáculo mais inovador com o Prémio Fatal – Cidade de Lisboa, e ainda o espectáculo que obtém a mais alta classificação do público.
A esta juntam-se, também no Auditório Carlos Paredes, Amanhã, Amanhã, Amanhã (17 de Maio), apresentada pelo TUP – Teatro Universitário do Porto e que conta com texto da dramaturga Raquel S.; Entre quatro paredes (20 de Maio), do NNT – Novo Núcleo Teatro, que tem encenação de Clara Passarinho, ao partir de Casa de Bonecas, de Henrik Ibsen; e A Casa Amarela (23 de Maio), do SinCera TUA, grupo da Universidade do Algarve, e encenado por Carolina Santos.
Também em competição está O Escritório, espectáculo do mISCuTEm – Grupo de Teatro do ISCTE encenado por Ana Isabel Augusto, sobre uma história de amor que pode pôr em causa o futuro de uma startup digital, e No Cosmos, do GTIST – Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico e com encenação de Pedro Gil, que nos leva para o espaço, onde os tripulantes da Estação Espacial Internacional são os únicos que podem deter que um asteróide entre em rota de colisão com a Terra. A primeira apresenta-se no auditório do ISCTE, a 22, e a outra na sala do GTIST, no dia 24.
De volta ao Auditório Carlos Paredes, há para ver, a 16 de Maio, Degraus, que tem texto e encenação de Marcantonio del Carlo e é produzido pelo ARTEC – Grupo de Teatro da Faculdade de Letras de Lisboa, a 18 de Maio, Ópera Pânica (Cabaret Trágico), criado pelo TUT – Teatro Académico da Universidade de Lisboa, e a 25 de Maio, os alunos do 3.º ano da Licenciatura em Artes Cénicas, da Universidade de Évora, dão a conhecer Anatomia da Violência. Da Universidade de Vigo, chega, a 21, o Grupo Maricastaña para apresentar Ludovico 2.5, descrita como uma sátira social em torno da violência.
A 22 de Maio, o palco passa a ser o Teatro da Comuna, onde o GTN – Grupo de Teatro da NOVA leva à cena Como se não houvesse amanhã, sobre uma jovem que, sozinha, luta pelas causas ambientais. Já a 24, no Cine-Teatro Turim, vamos poder ver Um ensaio sobre aldrabices, do GTL – Grupo de Teatro de Letras, que promete disparatar contra os disparates do mundo. E, finalmente, o auditório da Cantina Velha da Cidade Universitária recebe Impressões (digitais e outras), da autoria do GTFUL – Grupo de Teatro de Funcionários da ULisboa.
Vários locais (Lisboa). 15-25 Mai. Vários horários. Entrada livre