Próximos dois filmes de Stephen King são bem mais empolgantes que O Macaco
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Stephen King está em alta em 2025, e com razão. Três de suas obras chegaram este ano, mas a verdade é que uma delas já ficou para trás. Embora O Macaco tenha entregado mortes criativas e um bom susto aqui e ali, os dois próximos filmes baseados no universo do autor prometem experiências muito mais envolventes, tanto em emoção quanto em profundidade.
E não estamos falando só de mais sustos. São obras que mergulham em críticas sociais, dramas pessoais e dilemas existenciais. Sim, O Sobrevivente e A Vida de Chuck vêm para mostrar que o Rei do Terror também sabe tocar a alma, ou arrancá-la com mais estilo.

O Macaco foi bom, mas limitado
Dirigido por Osgood Perkins, O Macaco abriu a leva de adaptações de Stephen King em 2025 com uma trama centrada em um brinquedo amaldiçoado que causa mortes bizarras. Apesar do enredo curioso e do apelo nostálgico, o longa acabou ficando preso entre o susto e o deboche, sem mergulhar fundo nas questões emocionais que insinuava, como o luto, a culpa e o trauma familiar.
O filme tem seu valor, claro. As mortes criativas chamaram atenção, e a combinação de humor ácido com horror visual rendeu bons momentos. Mas a sensação geral foi a de uma obra que começou com uma promessa profunda e terminou como um passatempo sanguinolento. Entretenimento puro, mas raso. E isso é exatamente o que os próximos dois filmes pretendem evitar.

O Sobrevivente tem tudo o que faltou em O Macaco
O próximo lançamento é O Sobrevivente, dirigido por Edgar Wright e estrelado por Glen Powell. A história se passa em um futuro distópico, onde um programa de TV transforma perseguições mortais em espetáculo nacional. E aqui já está o primeiro contraste com O Macaco: enquanto o primeiro se limita ao horror pessoal de uma maldição, O Sobrevivente mira o horror coletivo de uma sociedade doente, e faz disso sua força.
Edgar Wright, conhecido por equilibrar ação com crítica social, promete uma abordagem fiel ao romance de Stephen King, algo que a adaptação de 1987 jamais tentou. O novo filme traz não só adrenalina, mas também discussões sobre a manipulação da mídia, o culto à violência e a perda da empatia em tempos de espetáculo. É o tipo de tensão que não depende de um brinquedo assassino, mas de um sistema inteiro que se alimenta da crueldade.

A Vida de Chuck emociona onde O Macaco não chegou
Se O Sobrevivente aposta na crítica social, A Vida de Chuck é o mergulho que O Macaco tentou e não conseguiu realizar. Dirigido por Mike Flanagan e estrelado por Tom Hiddleston, o longa acompanha a vida de Chuck Krantz, da infância à morte, numa narrativa carregada de simbolismos sobre existência, memória e impacto pessoal.
Enquanto O Macaco flerta com o drama familiar, mas volta correndo para o gore, A Vida de Chuck coloca o drama no centro da história. Aqui, os monstros estão nas memórias, nos silêncios e nos segredos guardados em um sótão.
Com Flanagan no comando, mestre em transformar o horror em poesia, o filme deve oferecer uma experiência emocional rara, daquelas que permanecem com o espectador muito depois dos créditos finais.

Expectativas altas para os próximos lançamentos
Com lançamentos previstos para o segundo semestre de 2025, O Sobrevivente e A Vida de Chuck já geram grande expectativa, e não apenas entre os fãs do autor. As escolhas criativas, os nomes envolvidos e a variedade de temas abordados indicam que estamos prestes a assistir duas das adaptações mais impactantes da carreira de Stephen King.
Enquanto O Macaco já encontra seu espaço como um bom filme de horror pipoca, os próximos dois longas podem marcar o cinema de 2025 com algo maior: histórias que desafiam o espectador, provocam reflexão e, acima de tudo, respeitam a complexidade do universo criado por Stephen King.
O Macaco está disponível para aluguel e compra no Prime Video e Apple TV.
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