1ª alternativa ao exame papanicolau é aprovada nos EUA; menos invasivo

Acaba de ser aprovada nos EUA a primeira alternativa ao exame papanicolau, que é doloroso e incômodo para as mulheres. Bem menos invasivo, o dispositivo, chamado de Teal Health, promete ser tão eficiente quanto o exame tradicional e mais confortável.

A agência de saúde norte-americana, a FDA (Food and Drug Administration) aprovou a  alternativa, que funciona como um autoexame, a própria mulher coleta o material orgânico e envia para a análise. A ideia é que até julho, o exame esteja disponível no mercado dos Estados Unidos.

O novo exame usa um cotonete para coletar uma amostra vaginal. As mulheres então enviam a amostra pelo correio para um laboratório que fará a triagem para HPV (papilomavírus humano), o vírus que causa quase todos os cânceres de colo do útero.

Do tradicional ao caseiro

Tradicionalmente, os ginecologistas inserem um espéculo de metal frio na vagina da mulher para raspar células do colo do útero. Assim é o Papanicolau.

Para a FDA, o novo autoexame em casa é tão eficaz quanto o realizado em consultório médico. O estudo também constatou que as mulheres preferem esse tipo de análise também.

O Teal Health só será vendido com receita médica. A proposta é estar disponível para mulheres de 25 a 65 anos. A empresa afirma estar trabalhando com seguradoras para fornecer cobertura.

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Casos de câncer no mundo

Mais de 13 mil casos de câncer no colo do útero são diagnosticados no mundo e o exame Papanicolau é um preventivo para todas as mulheres, sobretudo as que têm vida sexual ativa.

Só nos EUA, mais de um quarto das mulheres, em idade sexual, estão com os exames de rotina ginecológica atrasados, segundo dados oficiais.

Países, como Austrália e Suécia, oferecem autoexames como alternativa para as mulheres, segundo NPR.

Ainda não há informações sobre quando essa novidade chegará ao Brasil.

Tomara que seja logo. O novo exame aprovado nos EUA é menos invasivo do que o Papanicolau. A própria mulher coleta o material e poderá enviar aos laboratórios pelo Correio.-  Foto: Cofen