Liu Jiakun é o vencedor do Prêmio Pritzker 2025
O arquiteto chinês Liu Jiakun foi reconhecido com o Prêmio Pritzker por sua arquitetura que celebra o cotidiano das pessoas.

O Prêmio Pritzker anunciou hoje (4) o vencedor de 2025: o arquiteto chinês Liu Jiakun. O júri, presidido por Alejandro Aravena, reconheceu Jiakun por sua arquitetura que “celebra a vida cotidiana das pessoas”.
Com uma carreira de mais de quatro décadas, Jiakun é o terceiro arquiteto da China a ganhar a honraria, junto de IM Pei e Wang Shu, do Amateur Architecture Studio.
“Em um contexto global onde a arquitetura está lutando para encontrar respostas adequadas para desafios sociais e ambientais em rápida evolução, Liu Jiakun forneceu respostas convincentes que também celebram a vida cotidiana das pessoas, bem como suas identidades comunitárias e espirituais”, disse o júri.
“Em vez de um estilo, ele desenvolveu uma estratégia que nunca depende de um método recorrente, mas sim de avaliar as características e requisitos específicos de cada projeto de forma diferente”, completa.
Liu nasceu em Chengdu, China, em 1956. Ele ingressou no Instituto de Arquitetura e Engenharia em Chongqing (agora Universidade de Chongqing) em 1978. Após se formar em 1982, trabalhou na empresa estatal Chengdu Architectural Design and Research Institute e também deu início à sua carreira literária.
Quase duas décadas depois, em 1999, ele fundou seu estúdio homônimo Jiakun Architects, com o qual construiu mais de trinta projetos, em sua cidade natal, Chengdu.
“Escrever romances e praticar arquitetura são formas distintas de arte, e eu não busquei deliberadamente combinar os dois. No entanto, talvez devido à minha dupla formação, há uma conexão inerente entre eles no meu trabalho – como a qualidade narrativa e a busca pela poesia em meus designs”, Liu disse
A maior parte de suas obras está em locais públicos de grande circulação. São assinadas pelo escritório o Museu de Arte de Escultura em Pedra Luyeyuan, Museu de Relógios da Revolução Cultural e o complexo de uso misto West Village, concluídos em 2002, 2007 e 2015, respectivamente.
“Sempre aspiro ser como a água – permear um lugar sem carregar uma forma fixa minha e infiltrar-me no ambiente local e no próprio local”, Liu comenta.
*fonte Dezeen