De noites em claro à rotina fitness: a transformação de Fernanda Lima na menopausa
Com reposição hormonal, exercícios e mudança na alimentação, a apresentadora encarou essa fase da vida

Fernanda Lima, capa de março de CLAUDIA, conta sua jornada pelos sintomas da menopausa e como reagiu, aderindo a uma rotina fitness.
Tudo começou aos 45 anos, sentindo ondas de calor que a mantiveram acordada e lhe deram um susto em uma madrugada de 2022, enquanto passava férias na Bahia. Após muitas noites insones em que suava, ligou para a ginecologista, que alertou: “Fernandinha, você deve estar na perimenopausa”.
Insônia, fogachos, tristeza, falta de energia, lapsos de memória, incômodos com luz e barulho e introspecção foram os sintomas seguintes. “Nos meus 46 anos eu afundei”, lembra a apresentadora, que decidiu compartilhar a experiência na primeira temporada de seu Podcast Zen Vergonha — projeto que ela mesma inventou e financiou, sucesso de público por tratar de forma honesta e cientificamente rigorosa as mudanças no corpo de uma mulher que vai chegando ao fim da vida fértil.
O passo seguinte foi reagir. Cercada de especialistas e companheiras de jornada, Fernanda começou a reposição hormonal e se jogou nos exercícios físicos. Hoje, treina todos os dias, erguendo peso para criar músculos e chegar ao final da vida com “pernas fortes para caminhar”. Faz yoga e medita, e pretende começar a praticar futevôlei e a dançar ainda este ano.
Ela também entendeu que a alimentação é uma aliada, comendo o que a faz sentir bem, caprichando nas proteínas e mantendo o foco. “Antes eu era mais flexível, mas, na menopausa, de cara você ganha quatro quilos e não perde. Então não tem muita escolha. Se você quer estar com o corpo que você tinha antes, você tem que se privar”, afirma.
Por conta do podcast, diversos homens a procuraram dizendo que finalmente entendiam o que as companheiras estavam passando. Falar sobre a saúde da mulher, aliás, se tornou uma causa pessoal: recentemente, Fernanda se tornou também embaixadora da prevenção do câncer de colo de útero.
“A nossa saúde, o nosso trabalho, a nossa maternidade, é tudo negligenciado. A gente é uma máquina que move o mundo e a medicina tem que olhar para nós. A gente fica pedindo uma vacina contra o câncer, a gente quer falar de menopausa na TV. Não sei como esses assuntos não são obrigatórios em todos os lugares”, reflete.
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