7 livros infantis para ensinar as crianças sobre igualdade

Veja obras simples e didáticas que ajudam a desenvolver a consciência dos pequenos

Mar 4, 2025 - 09:34
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7 livros infantis para ensinar as crianças sobre igualdade

Desde cedo, as crianças absorvem valores e percepções sobre o mundo ao seu redor. Os livros, por sua vez, são uma ferramenta poderosa para ensinar sobre respeito, diversidade e equidade. E de tempos em tempos, a literatura se reinventa para abordar temas essenciais de forma acessível, ajudando os pequenos a compreender a importância da inclusão e dos direitos humanos.

Abaixo, confira uma lista de obras para ter em casa:

Até as princesas soltam pum, por Ilan Brenman

Um livro divertido que desconstrói a imagem idealizada das princesas, mostrando que todas as pessoas, independentemente de sua aparência ou status, são humanas e têm características comuns. Na história, o pai de Laura pegou o livro secreto das princesas e abriu no capítulo “Problemas gastrointestinais e flatulências das mais encantadoras princesas do mundo”. Você não sabe o que isso significa? Abra o livro e descubra esse segredo junto com ela. Ah, e não conte para ninguém!

Até as princesas soltam pum, por Ilan Brenman

Até as princesas soltam pum, por Ilan Brenman

Bem-vindo à família!, por Mary Hoffman

Há muitas formas de as crianças chegarem à sua família: via reprodução natural ou assistida, via adoção por uma pessoa sozinha ou por casais de tipos variados, via fusão de famílias… Com muito bom humor, este livro ilustrado mostra que não importa de onde vêm os filhos e nem como o núcleo familiar é formado: receber quem chega de braços abertos é o que realmente conta.

Bem-vindo à família!, por Mary Hoffman

Bem-vindo à família!, por Mary Hoffman

 

Malala, a menina que queria ir para a escola, por Adriana Carranca

Malala Yousafzai quase perdeu a vida por querer ir para a escola. Ela nasceu no vale do Swat, no Paquistão, uma região de extraordinária beleza, cobiçada no passado por conquistadores como Gengis Khan e Alexandre, o Grande, e protegida pelos bravos guerreiros pashtuns – os povos das montanhas.

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Foi habitada por reis e rainhas, príncipes e princesas, como nos contos de fadas. Malala cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas da classe.

Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista chamado Talibã. Armados, eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar.

Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. Ela fez das palavras sua arma. Em 9 de outubro de 2012, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro. Poucos acreditaram que ela sobreviveria.

A jornalista Adriana Carranca visitou o vale do Swat dias depois do atentado, hospedou-se com uma família local e conta neste livro tudo o que viu e aprendeu por lá. Ela apresenta às crianças a história real dessa menina que, além de ser a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz, é um grande exemplo de como uma pessoa e um sonho podem mudar o mundo.

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Malala, a menina que queria ir para a escola, por Adriana Carranca

Malala, a menina que queria ir para a escola, por Adriana Carranca

 

Amoras, por Emicida

Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura das frutinhas sabor acalanto/ Fez a criança sozinha alcançar a conclusão/ Papai que bom, porque eu sou pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos artistas brasileiros mais influentes da atualidade cria seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulharmos de quem somos — desde criança e para sempre.

Amoras, por Emicida

Amoras, por Emicida

Tapajós, por Fernando Vilela

Cauã e Inauê vivem às margens do Jari, um pequeno canal que liga o rio Amazonas ao rio Tapajós, no estado do Pará. Os irmãos vivem em uma casa simples, de palafitas, com os pais e Titi, o jabuti de estimação da família. Mas o personagem principal do livro é, na verdade, o próprio cenário da pequena vila, que é de encher os olhos.

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Tapajós, por Fernando Vilela

Tapajós, por Fernando Vilela

 

Histórias da Preta, por Heloisa Pires Lima

As Histórias da Preta falam de um povo que veio para o Brasil à força. Homens, mulheres e crianças escravizadas, distantes de suas terras, foram obrigadas a exercer todo tipo de trabalho. Perderam toda a liberdade, sofreram muito. No entanto, sobreviveram à escravidão e acabaram fazendo do Brasil sua segunda casa.

Como é ser negro neste país? Faz diferença ou tanto faz? Reunindo informação histórica, reflexão intelectual, estímulos ao exercício da cidadania e historinhas propriamente ditas (tiradas da mitologia africana, por exemplo), a autora fala sobre a população negra no Brasil, com a experiência de quem já foi alvo de racismo.

Histórias da Preta, por Heloisa Pires Lima

Histórias da Preta, por Heloisa Pires Lima

Azul Haiti, por Paty Wolff

“Minha mãe conta um mar de histórias sobre sua família no Haiti, país onde ela cresceu e nasceu.” É com essa frase que Wolff começa o livro, resgatando uma dessas histórias para falar com as infâncias sobre a imigração haitiana para o Brasil, motivada por desastres climáticos e más condições socioeconômicas. O terremoto traz a enchente que leva tudo. Depois, vêm a violência, a fome e a fuga. Por fim, surge uma nova vida em um país diferente, com outros desafios.

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As ilustrações e os recortes feitos sobre papelão acrescentam profundidade ao retrato da fuga, complementando o texto e proporcionando novas possibilidades de leitura. Uma obra essencial para entender a importância da resistência e da preservação da memória.

 

 

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