7 diretoras de cinema que deveriam ganhar o Oscar
Em toda a história da premiação, apenas três mulheres levaram a estatueta na categoria de Melhor Direção; conheça profissionais que merecem o prêmio

Apesar dos avanços na indústria cinematográfica, as mulheres ainda enfrentam desafios para serem reconhecidas. Prova disso é a categoria de Melhor Direção no Oscar. Em quase um século de premiação, apenas três diretoras levaram a estatueta para casa: Kathryn Bigelow, por Guerra ao Terror, Chloé Zhao, por Nomadland e Jane Campion, por Ataque dos Cães.
No entanto, cineastas talentosas vêm conquistando espaço com narrativas inovadoras e visões autênticas, capazes de redefinir o cinema contemporâneo.
Algumas já são nomes conhecidos no circuito internacional, enquanto outras despontam como grandes promessas para os próximos anos. Com o Oscar 2025 se aproximando, listamos profissionais que merecem reconhecimento por criarem dramas sensíveis, thrillers marcantes e comédias afiadas:
Coralie Fargeat
A diretora francesa é a única mulher indicada na categoria deste ano com o filme A Substância, uma mistura de terror e ficção protagonizado por Demi Moore. A trama discute a pressão estética e o envelhecimento na indústria do entretenimento, trazendo uma abordagem provocativa e visualmente impactante – diferente de tudo o que já vimos até então.
Em 2017, Coralie ganhou visibilidade pelo thriller Vingança, aclamado por sua abordagem feminista.
Marielle Heller

A diretora, roteirista e atriz norte-americana é conhecida por dirigir os filmes O Diário de uma Adolescente (2015) e Um lindo dia na vizinhança (2019), estrelado por Tom Hanks.
Seu último filme Canina, com Amy Adams, mistura comédia e terror ao contar a história de uma mãe que acredita estar se transformando em um cachorro. A história sensível retrata a solidão materna e a necessidade de uma rede de apoio em um momento delicado na vida das mulheres.
Celine Song
A diretora, roteirista e produtora é nascida em Seul, na Coreia do Sul. Ela iniciou sua carreira escrevendo peças para o teatro off-Broadway e, posteriormente, trabalhou como roteirista na série A Roda do Tempo.
Seu grande destaque veio com Vidas Passadas, filme que retrata questões como identidade e imigração.
A história gira em torno de Nora, uma mulher que, após emigrar da Coreia do Sul para a América do Norte, se reencontra com Hae-Sung, seu amigo de infância com quem tinha uma relação platônica.
A produção examina a intensidade da conexão entre eles, mesmo após anos de separação, tocando nas emoções de nostalgia e nos caminhos não seguidos, enquanto se questiona sobre os significados das escolhas de vida.
Greta Gerwig
Esta é uma das diretoras mais aclamadas da sua geração, conhecida por seu trabalho tanto como atriz quanto cineasta. Ela começou sua carreira em filmes independentes, mas se destacou como diretora com Lady Bird, que foi indicado a cinco prêmios Oscar, incluindo Melhor Direção.
Greta também dirigiu Adoráveis Mulheres, filme que consolidou seu nome em Hollywood. Com Barbie, fenômeno de bilheteria, ela recebeu 8 indicações ao Oscar, mas ficou de fora da categoria de Melhor Direção. Sua obra é aclamada por lidar com as complexidades emocionais e a representação feminina de forma autêntica e multifacetada.
Justine Triet
A cineasta francesa se destacou internacionalmente com o drama Anatomia de Uma Queda, lançado em 2023. Triet é conhecida por seu estilo de narrativa psicológico e criativo, que mescla temas de mistério com uma análise profunda da filosofia humana. Seus filmes frequentemente desafiam a percepção do espectador, levando-o a questionar a realidade dos eventos.
Sofia Coppola
A diretora iniciou sua carreira no cinema com o filme As Virgens Suicidas, filme aclamado até hoje. Em seguida, ganhou ainda mais projeção com os títulos Encontros e Desencontros (2003) e Maria Antonieta (2006).
Em 2023, esteve à frente do longa Priscilla, que narra a história de Priscilla Presley. Durante sua trajetória, Sofia desenvolveu um estilo narrativo que foca na introspecção: os silêncios, as pausas e a desconexão emocional entregam mais do que as palavras.
Anna Muylaert
Anna é uma das cineastas mais renomadas do Brasil. Seu trabalho mais famoso, Que Horas Ela Volta?, foi amplamente aclamado por sua crítica social que aborda questões de classe, identidade e as divisões sociais.
Neste ano, ela lança o drama A Melhor Mãe do Mundo, que acompanha a jornada de Gal, uma mulher que trabalha arduamente como catadora de materiais recicláveis. Para escapar da violência doméstica imposta por seu marido, Leandro, ela decide partir com seus filhos, atravessando a cidade de São Paulo com uma carroça. Ao longo do percurso, a protagonista enfrenta os desafios e os perigos das ruas, enquanto busca proteger as crianças e transformar a difícil realidade em uma grande aventura.
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