Mix de móveis e obras de arte trazem toque vintage a este apê
O projeto de 90 m², assinado por Rodolfo Consoli, transformou um dos quartos em um generoso closet.

O empresário e morador deste apartamento contou com a ajuda do amigo arquiteto Rodolfo Consoli na escolha deste imóvel de 90 m², no Leblon (RJ). “Inicialmente, ele queria investir no imóvel para alugar por temporada, mas, após a separação, acabou virando sua residência oficial”, conta Rodolfo.
Foi feita reforma completa, incluindo a decoração de todos os cômodos. Os principais desejos eram: uma suíte para ele, um closet generoso separado, janelas acústicas de PVC (antirruído), ambientes claros para destacar e valorizar suas obras de arte e um ‘bloco’ de marcenaria na entrada da sala para delimitar o hall, deixando o ambiente estar no campo de visão de quem chega e a área de jantar reservada.
Entre as principais modificações na planta do imóvel após a reforma, a sala de estar e jantar (antes separadas) foram integradas, assim como a cozinha e a lavanderia. O lavabo foi transformado em um banheiro completo para atender o quarto de hóspedes e eventuais visitas, o quarto menor (do meio) foi transformado em um closet generoso com acesso independente e o antigo banheiro social foi anexado ao dormitório principal para criar a suíte do morador.

O conceito do projeto buscou, então, criar um apartamento menos compartimentado, com base neutra e clara, para que que o proprietário tivesse mais liberdade para expor e trocar de lugar suas obras de arte, objetos e mobiliários, especialmente os de cores mais vibrantes. “Foi o próprio Gabriel que optou por paredes brancas e o acabamento das marcenarias em Pau-ferro natural, que tem uma tonalidade mais escura, com veios bem marcados”, revela Rodolfo.

Na decoração, que segue o estilo contemporâneo jovial, com toques vintage, muitos objetos vieram do apartamento antigo do cliente, com destaque para o porco rosa Polochon (da Lina Bo Bardi), o vaso de vidro soprado (da Carol Gay), os pratos decorativos de parede (da italiana Fornasetti), o tijolo de cobogó Mão e o ursinho de couro (do Instituto Campana) e o vaso branco de porcelana (da alemã Rosenthal). Alguns móveis da sala também foram aproveitados do acervo do morador, como os banquinhos Mocho e Magrini, a mesa lateral Janete e a poltrona Diz (todos do Sergio Rodrigues) e a mesa de centro Bow (do Guilherme Torres).
O restante foi adquirido de acordo com as especificações do projeto, com destaque para as peças de mobiliário vintage garimpadas em leilões e antiquários, como o sofá MP97 e a poltrona MP105 (do Percival Lafer), as cadeiras de jantar GB e o banco Ripado (do Geraldo de Barros) e a mesa de jantar FK2, com tampo em taquinhos de jacarandá (da Florence Knoll).

O acervo de arte que Gabriel trouxe do apartamento antigo também impressiona: Maritza Caneca (fotografia acima do sofá), Adrianna Eu (quadro no hall íntimo), Vik Muniz (quadro acima do bar), Julio Le Parc (par de pequenos quadros acima do bar), Berna Reale (quadro acima da prateleira-aparador do jantar), Sandra Mazzini (quadro pequeno ao lado da estante do jantar), Luiz Hermano (escultura metálica de parede no esquerdo do sofá), Ascânio MMM (escultura branca no chão, ao lado do sofá), Galvão (par de relevos laranja e amarelo no lado direito do sofá), Daniel Mullen (quadro acima da poltrona mostarda), José Bento (trio de esculturas de árvore em madeira perto da janela da sala), Yutaka Toyota (quadro perto da janela da sala), Danielle Carcav (quadro pequeno na copa) e Victor Arruda (quadro acima da cabeceira da cama).
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