Às terças, no Santa Joana, pode levar o vinho de casa (sem ter de pagar)
O Bring your own bottle é a nova iniciativa do restaurante de Nuno Mendes. Há mais novidades prometidas para breve.


No restaurante em Lisboa de Nuno Mendes, comandando diariamente por Maurício Varela, os clientes são convidados às terças-feiras a levar uma garrafa de vinho de casa sem que seja cobrada a taxa de rolha, dando assim oportunidade a que a conta no final possa não pesar tanto.
“Com o novo ano, veio a consolidação do restaurante e um rol de novidades que serão anunciadas ao longo dos próximos meses”, lê-se no comunicado. A oferta é válida, no entanto, para uma garrafa por cada dois convidados. Em mesas de cinco ou mais clientes, além do limite anunciado, é necessária também a compra de vinho do menu do restaurante.
Foi com o Santa Joana, no recém-inaugurado hotel Locke de Santa Joana, junto ao Marquês de Pombal, que Nuno Mendes regressou a Lisboa. Com Maurício Varela, que vinha a dar nas vistas no Dahlia, no Cais do Sodré, o chef quer fazer deste restaurante um sítio “boémio, divertido e sofisticado, que não seja fine dining, mas fun dining”. O espaço é imponente, qual convento, com um projecto de interiores da responsabilidade do estúdio do catalão Lázaro Rosa-Violán. É sóbrio e elegante, de tal forma que fica difícil imaginar que aqui chegou a funcionar um posto da PSP. À entrada, destaca-se um balcão alto no qual são servidos apenas pratos frios. Na mesma sala, há várias mesas. Acima, um bar; abaixo, mais mesas, num ambiente mais íntimo.
Nas entradas frias, a barriga de atum maturada, com caldo do refogado, azeite maduro e flores de aliums da época e o tártaro de carne de vaca maturada, com nabos marinados em nata fresca e pinhões já dão que falar. Para principais, a dupla de chefs aposta, por agora, numa pescada escalfada com emulsão de manteiga fumada, funcho assado e ervas suculentas do mar e numa presa de porco alentejano com pasta de nozes estufadas, nabos e grelos marinados e assados. E nem as sobremesas são de passar, ou não estivesse Maria Ramos como chef de pastelaria, ela que já tinha trabalhado com Nuno Mendes no Bairro Alto Hotel.